Divergências entre centrais sindicais

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Frente a frente entre Manuela Teixeira, sindicalista da UGT de tendência PSD, e Rui Oliveira e Costa, dirigente da UGT de tendência socialista, sobre as divergências entre as duas facções na central sindical.

  • Nome do Programa: JORNAL DE DOMINGO
  • Nome da série: JORNAL DE DOMINGO
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Manuela Teixeira, Rui Oliveira e Costa
  • Temas: Política, Trabalho
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: José Eduardo Moniz
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Manuela Teixeira começa por dizer que as divergências dentro da UGT são um problema de fundo que pode pôr em causa o sentido da UGT, pois esta central sindical foi constituída por dirigentes sindicais socialistas e sociais democratas independentes e preocupados com os interesses do trabalhadores, distanciando-se da estratégia comunista da Intersindical; acusa Torres Couto, Secretário Geral da UGT, de apoiar uma lista comunista nas eleições do maior sindicato dos Bancários; de afirmar que no futuro o, 1º de Maio pode ser celebrado em comum com a Intersindical. Rui Oliveira e Costa contrapõe que a UGT é um espaço plural e democrático com ou sem os TSD; e que há 2 questões em causa, uma é os trabalhadores e dirigentes sociais democratas que estiveram com os dirigentes socialistas e independentes, na 1ª linha durante a noite da greve geral de 28 de Março; outra é a estrutura partidária dos TSD, a 48 horas da greve geral, Arménio Santos, Secretário Geral dos TSD, desiste do tempo de antena da UGT e diz que só se mantém na greve geral se os socialistas fizerem outro tipo de aliança nas eleições do Sindicato dos Bancários; Rui Oliveira refere a demissão de Manuela Teixeira dos TSD na sequência destes acontecimentos. Manuela Teixeira confirma ter discordado com a posição tomada pelos TSD; sugere a Torres Couto que explique ao país que ela é uma comissária politica e afirma estar magoada com todos os insultos; afirma ter por Arménio Santos apreço e reconhece o seu sentido ético único; afirma que Arménio Santos considerou que o PCP de se tinha aproveitado da greve geral e se demarcou da greve. Rui Oliveira e Costa acusa Arménio Santos de ter mudado a sua opinião face à greve geral depois de uma audiência que teve com o Presidente da República; e de ter votado favoravelmente na greve geral no Congresso de Braga e no Secretariado Geral da UGT, e depois a favor do pacote laboral do Governo no Parlamento.

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