Distrito de Faro: o Algarve e a Serra

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O contraste existente entre as condições de vida e de trabalho no espaço urbano e no espaço rural da região do Algarve, sendo destacados os exemplos de Albufeira, Aljezur e São Marcos da Serra. A crise económica regional, explicada à luz da concentração de esforços no desenvolvimento do turismo em detrimento das indústrias tradicionais, da agricultura e da agropecuária.

  • Nome do Programa: Distrito de Faro: o Algarve e a Serra
  • Nome da série: A Gente Que Nós Somos
  • Locais: Albufeira, Aljezur
  • Temas: Sociedade, Trabalho
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Produtor: Eduardo Pinto e Fernando Belo Realizador: Jorge Listopad
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Pedra sincronizado com declarações sobre o dinheiro que as empresas ganhavam sem o conhecimento do Estado; Fernando Belo, jornalista, entrevista trabalhadores de Quinta de Quarteira sobre a referida quinta e respetiva venda e como esta afetou a vida dos seus trabalhadores, sendo que uns receberam indeminizações e outros sentiram necessidade de emigrar, a sua condição atual de vida e trabalho e o turismo e seus benefícios alternado com espaços da Quinta e edifícios e casa em obras representativos da construção civil na região. 09m26: Vista aérea de pessoas em piscina de hotel; apresentação de contabilista; Ezequiel Banderninha, carpinteiro; Francisco Bagarrão pasteleiro; Lúcio, diretor do aldeamento; Fernando Nascimento, diretor do hotel; António Zora, empregado de mesa; Sérgio Cabrita, barman; exterior (varandas) do hotel “Areias de São João”; Fernando Belo entrevista os sete homens apresentados sobre como surgiu a oportunidade de criar o hotel, como tem sido a experiência de gestão do complexo turístico, a relação com os restantes trabalhadores, colaboração com a “Intercity Tools”, agência de viagens de Folkestone, aumento gradual de turistas, “classes de novos turistas”, experiência do hotel face à crise observada no turismo alternado com vista geral de habitações e do Hotel da Aldeia; plano, em câmara lenta, de rapaz a mergulhar em piscina; Fernando Belo entrevista a funcionária do hotel sobre as condições de trabalho desde que a autogestão dos trabalhadores iniciou atividade; Fernando Belo entrevista hóspedes do hotel sobre o facto do mesmo estar a ser gerido pelos trabalhadores, as pessoas que frequentam o hotel, o Algarve e os algarvios, as diferenças entre a interação entre os funcionários do hotel e os hóspedes alternado com movimento de pessoas junto a piscina. 20m36: Entrada do “Restaurante da Aldeia Bar”; percurso de estrada; máquinas agrícolas em funcionamento; gado bovino junto a instalações da vacaria da “Sociedade Agrícola de Vilamoura”; jornalista brasileiro entrevista trabalhadores da vacaria sobre as companhias que exploram a dita sociedade, a não acessibilidade das novas construções turísticas ao trabalhador comum algarvio; as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores; a agricultura enquanto área desvalorizada mas essencial na produção de alimentos; a comissão de trabalhadores derrubada a 2 de agosto de 1975 “Para que serve uma comissão de trabalhadores, para puxar o interesse só de 12? Ou para puxar o interesse a todos?” “O 25 de abril veio, mas tem dado saltos” e a diferença entre os salários dos trabalhadores dos que recebem regalias e subsídios de férias, alternado com plano em movimento de exterior (terraços) de habitações; automóveis estacionados à entrada do Casino de Vilamoura; cartaz alusivo ao Hotel Dom Pedro, em Vilamoura; exterior e interiores de casa de trabalhador; exteriores de edifícios turísticos; rua de aldeia; gado bovino. 27m44: Paisagens em movimento de campos agrícolas. Plano em movimento de serra a partir de automóvel; homem a andar de burro à beira estrada; exterior de habitações situadas em serra; gado caprino e cães; vista aérea de árvores na serra de São Marques da Serra, designada Serra do Algarve; Fernando Belo, jornalista, entrevista habitantes e trabalhadores da serra sobre as melhores condições de cultivo nas terras do Algarve em comparação com as observadas na serra, se a serra é considerada parte do Algarve e o que é para os entrevistados o Algarve, diferença entre a vida na serra e no Algarve, condições de vida dos habitantes da serra, o abandono da serra pelos jovens, preço e negócio da cortiça e do medronho, possíveis melhorias das condições de vida “A gente sabe lá alguma coisa disso senhor? A gente somos umas pessoas incultas, a gente quer é governar a vida quanto mais sabemos, agora como as coisas vão ser amanhã? Isso não está ao nosso alcance” e o turismo desenvolvido no litoral do Algarve alternado com interior de adega com fileiras de garrafas e barris; mulher idosa passa o portão de habitação. 36m24: Peças, forno parede, máquinas e barris no interior de cave; mulher idosa observa e seleciona produto agrícola a partir de cesto; Fernando Belo explica o objetivo do documentário a habitantes de serra, em Charneca no concelho de Aljezur, seguido de entrevista a Francisco Carvalho, agricultor, sobre o terreno agrícola, produtos semeados, vinhos, não existência de grandes proprietários, poucos trabalhadores sem terra que emigram ou vão para a construção civil, o pagamento excessivo de arrendamento do serviço da água, problemas associados ao gado e as tentativas de criação associações de trabalhadores alternado com burro, campo agrícola; Fernando Belo entrevista a Sr. Mendes, sobre as referidas associações de moradores, pequenos agricultores e de trabalhadores com objetivo de resolver os problemas, principalmente os relacionados com o gado; entrevista a agricultores sobre o futuro do trabalho realizado na serra, principais necessidades, nomeadamente a implementação de esgotos e água e a falta de máquinas agrícolas e possíveis soluções alternado com planos aproximados dos agricultores; intervenção de Francisco Carvalho; campos agrícolas e burro; plano fixo de um dos agricultores mais idosos.

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