Fernando Rocha e Cecília Penteado apresentam o convidado do programa, Diamantino Pereira da Cruz, fala sobre a sua origem, a sua infância e adolescência e dos ofícios que trabalhou, lembra um homem da sua terra, António Pinto Bastos, que inventou o contador de água, tendo sido feito Visconde de Mira Vouga pelo Rei Dom Carlos, recorda a Monarquia e o governo de João Franco. Atuação do Grupo de Cantares de Manhouce com Isabel Silvestre. Diamantino fala sobre a 1ª Guerra Mundial, que foi radiotelegrafista na frente das trincheiras na França e na Alemanha, conta histórias sobre transmissões radiotelegráficas e como foi feito prisioneiro, recorda como fugiu da Alemanha para França, das dificuldades que passou e lembra a sua libertação no 1 de Dezembro, dia da Restauração da Independência, ilustrado com imagens de arquivo da 1ª Guerra Mundial, com texto em off sobre a natureza da guerra, soldados, explosões, notícias de jornal em francês, trincheiras, e canhões. Diamantino fala do seu regresso a Portugal, como saiu da tropa, da estadia num posto costeiro em Cabo Verde como oficial dos correios e radiotelegrafista, que regressou a Portugal por ter contraído paludismo, conta ainda da sua tentativa de ir para a América tendo acabado por regressar a França, onde trabalhou nas obras de um hotel e aprendeu a ser eletricista, tendo regressado novamente a Portugal. Atuação da Banda de Figueiró dos Vinhos, durante um outro programa de televisão "Festa Rija". Diamantino Pereira da Cruz fala das dificuldades que se viviam na sua aldeia, que foi correspondente com o consulado francês para ajudar pessoas a emigrar para França e que por esse feito foi distinguido com uma medalha. Reportagem sobre o Lar e Centro de Dia de António Almeida da Costa, Misericórdia de Gaia, fachada do lar, interior do lar: entrada, sala de convívio, idosos a jogar bilhar, dominó, e cartas, idosas a coser, tricotar, bordar, idoso no barbeiro do lar, enfermeiro a medir a tensão, quartos, cozinha e refeitório, idosos a apanhar flores no jardim. Diamantino da Cruz diz que tem propriedades para cultivo e critica a falta de apoio do estado para a agricultura, lamentando a falta de engenharia agrónoma portuguesa para melhor informação na agricultura, fala do problema dos incêndios, e da necessidade de roçar os terrenos e de abrir caminhos nas matas para os prevenir. Atuação da Banda de Figueiró dos Vinhos, durante o programa de televisão "Festa Rija". Diamantino da Cruz diz que a agricultura em Portugal está muito atrasada, que em Aveiro os terrenos estão desaproveitados e sublinha uma vez mais a necessidade da informação por parte de engenheiros agrónomos para informar quais as espécies ideais para cultivar naqueles solos e as técnicas a serem utilizadas, aconselha os jovens a não deixarem de trabalhar. Atuação em estúdio do Grupo de Cantares de Manhouce com Isabel Silvestre.