Segunda parte do debate, moderado pelo jornalista José Eduardo Moniz, para análise do cumprimento do primeiro dos chamados "Três D de Abril", os vetores essenciais do programa do MFA: "Democratizar". Com a participação dos seguintes convidados: Vasco Lourenço, tenente-coronel na reserva, antigo Conselheiro da Revolução e um dos elementos do chamado "Grupo dos Nove", Gonçalo Ribeiro Telles, arquiteto paisagista e engenheiro agrónomo, líder e fundador do PPM, Isabel do Carmo, médica, membro da Associação da Faculdade de Medicina de Lisboa, foi membro da Comissão Política Nacional da CDE entre 1969 e 1973, co-fundadora do PRP-BR e detida entre 1978 e 1982 na Polícia Judiciária de Lisboa e Porto, em Caxias e em Custóias, Vítor Alves, tenente-coronel na reserva, fez parte do MFA e um dos elementos do chamado "Grupo dos Nove", fundador da Associação 25 de Abril, António Sousa Lara, doutorado em ciências políticas, militante do PSD, Subsecretário de Estado da Cultura durante a polémica com José Saramago sobre o livro "O Evangelho segundo Jesus Cristo", Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira desde 1978, Conselheiro de Estado e membro do Conselho de Estado para a Defesa Nacional, Roque Lino, advogado, fundador do PS, deputado na Assembleia da República e ex-Secretário de Estado da Comunicação Social, Miguel Galvão Teles, mestre em ciências jurídicas, fundador do PRD, deputado na Assembleia da República e Conselheiro de Estado, José Luís Nunes, advogado e deputado do PS na Assembleia da República e Constituinte, Sanches Osório, oficial de engenharia na reserva, advogado e deputado do CDS na Assembleia da República, Jorge Miranda, especialista em direito constituinte, professor catedrático na Faculdade de direito de Lisboa e na Universidade Católica, foi membro da ASDI, Jorge Manuel Tengarrinha, professor de história contemporânea portuguesa na Faculdade de Letras, líder do MDP-CDE, estava preso em Caxias no dia 25 de Abril de 1974, Nuno Rogeiro, licenciado em direito e analista político, diretor adjunto do semanário "O Diabo", membro do Movimento Nacional 75, e Jerónimo de Sousa, operário metalúrgico e sindicalista, deputado do PCP desde a Assembleia Constituinte, membro do Comité Central do PCP, e ainda os historiadores Fernando Rosas, António Reis e Borges de Macedo.