Debate sobre o Orçamento da Segurança Social
Lisboa, Assembleia da República, Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, garante que não vai haver qualquer travão a quem se queira reformar mais cedo em 2019, mas reafirma que não se pode alargar o fim dos cortes a todos os trabalhadores com 40 anos de descontos porque isso tornaria insustentável o sistema de Segurança Social.
Resumo Analítico
Movimento de rua na baixa de Lisboa (inverno); momentos do debate no Parlamento para debater o Orçamento da Segurança Social na especialidade; intervenção de Clara Marques, deputada do PSD, de Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de Anacoreta Correia, Deputada do CDS, de José Soeiro, Deputado do BE e de Rita Rato, Deputada do PCP. Vieira da Silva voltou ao Parlamento. Desta vez, o ministro foi à COFMA debater o Orçamento da Segurança Social na especialidade. Já sem o polémico travão às pensões antecipadas sobre a mesa (pelo menos, no âmbito do Orçamento do Estado para 2019), o ministro Vieira da Silva voltou, esta segunda-feira, ao Parlamento para discutir na especialidade o plano orçamental da Segurança Social para o próximo ano. O governante vai ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA). defende que "não é sustentável" para o sistema de Segurança Social que 40 anos de carreira, "qualquer que seja a idade", deva dar direito à reforma sem qualquer penalização. "Não é sustentável". A frase, taxativa, é do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, sobre a possibilidade dos trabalhadores com pelo menos 40 anos de carreira poderem reformar-se antes de chegar à idade legal, sem penalizações, defendida pela deputada do PCP, Rita Rato.