Debate sobre a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Pediátrica
José EDuardo Moniz, jornalista modera o debate em estúdio, entre Gentil Martins, candidato à Presidência da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Pediátrica, SPCP, e Manuel Pavão, membro da direção da SPCP em direto dos estúdios do Porto, sobre a direção da Sociedade e as razões que os opõem e que se traduzem numa concorrência entre o Norte e o Sul do país.
Resumo Analítico
Esclarecimento de Manuel Pavão de que a ideia de que defendia acerrimamente a localização da sede no Porto foi uma estratégia dos colegas de Lisboa que empolaram a questão; crítica de Gentil Martins à ideia de Manuel Pavão de que o assunto não devia ter sido tornado público, e sua defesa de que quem empolou a situação foi Manuel Pavão; relato de Gentil Martins da situação em que apresentou um projeto de alteração dos estatutos que implicava mudanças na forma de eleger os órgãos directivos e que não foi divulgado num Congresso na Póvoa do Varzim, e a proposta de alteração aos estatutos que tentou apresentar na Assembleia realizada em Coimbra em 1988, que se fazia acompanhar por delegações de voto que foram recusadas. 06m58: Questionamento de Manuel Pavão da veracidade das afirmações proferidas por Gentil Martins e respetivo esclarecimento e negação de que na Assembleia de Coimbra tenha sido apenas divulgada a proposta da Direção; reforço da ideia de Gentil Martins de que os estatutos, por si propostos, não foram apresentados na Póvoa do Varzim e que, em Coimbra, foram rejeitadas delegações de voto, situação prevista no Estatuto em vigor, e da rejeição injustificada do seu pedido de convocar uma assembleia-geral; explicação de Gentil Martins sobre as causas que o levaram juntamente com os seus apoiantes a registar a sociedade em seu nome; 09m29: Negação de Manuel Pavão de que havia sido aprovado que a próxima direcção da SPCP deveria ter sede em Lisboa; opinião de Manuel Pavão de que se corre o risco de haver duas Sociedades, uma sedeada no Porto e outra em Lisboa; 11m49: Comentário de Gentil Martins à hipótese da sua posição ser uma manobra sua para retomar uma posição de relevo no seio da Sociedade a que já presidiu e descrição dos muitos médicos que integram a nova Sociedade, o que entende revelar o desagrado da classe com a actual Direcção.