Jesus Costa declara que, como consta do acórdão, o Belenenses foi punido com a pena de derrota e que se instaurou um processo disciplinar a César Grácio, Secretário-Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por este ter comunicado ao Belenenses uma decisão irregular, acrescentado que o Belenenses foi punido porque não se devia ter fiado numa declaração verbal do Secretário-Geral da FPF feita num sábado. Ramos Lopes considera que o Conselho de Justiça ao acusar o Belenenses, ao contrário do que tinha decidido o Conselho de Disciplina da FPF, comentando que a comunicação de que o jogador podia jogar não necessita ser escrita e que o Código de Processo Civil prevê que possa ser feita num sábado, no caso de evitar dano irreparável. Juiz Jesus Costa refuta a posição do Vice-Presidente do Belenenses, sublinhando que o clube teve muitos meses para apresentar na FPF o certificado internacional de transferência não havendo dano irreparável e embora nenhuma norma exija que o processo seja escrito é óbvio que todo o processo é escrito. Ramos Lopes em resposta a Jesus Costa defende que o Belenenses não quer tratamento de excepção, quer que se faça justiça e que se cumpram os regulamentos e informa que o clube apresentou o certificado internacional de transferência antes da data limite e que a comunicação na forma verbal e ao sábado é legalmente possível.