Eduardo Cortesão refere uma má alimentação retarda o desenvolvimento da inteligência, que o afeto dedicado a uma criança nos primeiros anos de vida é determinante para uma condição psicológica estável que permita um bom desenvolvimento da inteligência, e que a cultura, principalmente sob a forma de diálogo, direto e participativo, ilustrado com outras formas de conhecimentos é fundamental, pois a inteligência está com a criança logo ao nascer, mas em potencial, sendo pois necessário desenvolve-la; referência para o facto de que não ser inteligente é ser doente, e que as sociedades não podem ser medidas em termos de Produto Nacional Bruto (PNB), mas em inteligência nacional bruta e estupidificação nacional bruta, pois se um país tem um elevado PNB mas se o seu povo está estupidificado, o PNB não interessa pois a sociedade não tira partido dele; consideração de que a estupidificação manifesta-se pelo isolacionismo, como exemplo mastigar uma pastilha elástica para evitar falar, a comunicação por monossílabos, o encolher de ombros face a problemas da humanidade; bebé na incubadora; bebés em enfermaria; um rapaz a ler banda desenhada; imagens de arquivo de um por-do-Sol, de jovens a fumar droga, de jovens a dançar, de crianças a brincar, da pesca de arrasto e descarga de pescado, de uma siderurgia, de uma fábrica de tecidos, de uma refinaria, do engarrafamento de vinho, de uma mulher a ceifar, de bebés na maternidade, de excertos do filme "Holocausto", de excertos de um filme de western violento e de uma cena primaveril.