De Griffth a… – Parte I

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Primeira parte da entrevista conduzida por Maria João Seixas a Manoel de Oliveira, realizador de cinema, sobre a sua carreira de ator, método de trabalho com os atores, a presença feminina nos seus filmes, temáticas abordadas na sua obra cinematográfica, a forma como faz cinema e o seu envolvimento na agricultura e indústria.

  • Nome do Programa: De Griffth a...
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Manuel de Oliveira
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio e Isabel Colaço. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Excerto do episódio "Oliveira L´Architecte" realizado por Paulo Rocha em 1993 para a série francesa "Cinéma de Notre Temps". Maria João Seixas entrevista em estúdio Manoel de Oliveira sobre a sua relação com as câmaras enquanto ator, a influência do teatro, a forma como lida com os atores e o seu improviso, a diferença sentida nos castings de atores antes e depois da Revolução de 1974 e elogia o trabalho das atrizes Leonor Silveira e Beatriz Batarda, a ligação com as personagens femininas dos seus filmes e a diferença entre a mentalidade do homem e da mulher. Manoel de Oliveira reflete sobre as razões que fazem com que as personagens femininas dos seus filmes são fontes de perturbações e provocações e como isto está relacionado com a forma como as mulheres são consideradas e refere a "guerra constante entre o homem e a mulher (...) fruto da própria natureza e transposição talvez para a educação", a temática que aborda o papel do homem e da mulher enquanto seres humanos, a religião e a fé enquanto forma lidar com determinadas questões e o filme "Benilde ou A Virgem Mãe" de 1975 e a "A Caixa" de 1994. Manoel de Oliveira comenta o facto do público olhar e interpretar os seus filmes como um cinema lento de planos longos e lentos e recorda que quando apresentou o filme "Douro Faina Fluvial" em 1931 foi acusado de fazer planos demasiado rápidos, destaca o trabalho que fez na agricultura e indústria e refere a importância de seu pai Francisco José de Oliveira, industrial e primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal, os escritos e projetos que escreveu durante esse período e menciona as filmagens que registou da sua casa.

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