D. João VI e o seu Tempo
Neste programa, José Hermano Saraiva, visita a exposição patente no Palácio da Ajuda, sobre o reinado de D. João VI.
Resumo Analítico
Exterior e interior do Palácio da Ajuda, no qual José Hermano Saraiva apresenta o objecto do programa propondo-se ser guia do telespectador numa visita à exposição ali patente intitulada "D. João VI"; visita com o destaque para uma pintura retratando os pais de D. João VI, D. Maria I e D. Pedro III, ela filha de D. José, ele irmão de D. José; o historiador, simultaneamente vai relatando a História de Portugal deste período, nomeadamente desde o nascimento de D. João VI, em 1767 e de como o infante chegou ao trono após a morte de seu irmão mais velho, D. José II, em 1788, com varíola e após a doença de sua mãe que a incapacitou de decidir os destinos do país; Desde o período conturbado da História da Europa, 1789, ano da Revolução Francesa, durante o qual D. João VI teve de decidir juntar-se aos demais países europeus contra a França enviando tropas portuguesas para a Guerra do Bucilhão (00:15:28) perdida por Portugal; Pintura representando o Marquês de Alorna e seus filhos e outro representando Jacôme Raton e a sua família - e dos quais se retira a ideia da enorme influência da Revolução Francesa na maneira de pensar, estar e viver de todos os europeus na época; Colecção da autoria de um pintor francês que esteve em Portugal na época, Delarrive, e que retratou várias cenas populares, tais como, o ferreiro, o feirante, a assadora de castanhas, o padeiro, o cego, um bordel, o cadeireiro, o serralheiro, o aguadeiro, o amolador, o garrafeiro, a sopa dos pobres e o marceneiro; Pinturas da época de 1800 retratando Lisboa neste período conturbado da História de Portugal, durante o qual D. João VI estava confrontado com a aliança inglesa e francesa; Em 1801 Portugal é invadido pelos espanhóis e perde a cidade alentejana de Olivença; Cinco anos mais tarde Napoleão força Portugal a aderir ao Bloqueio Continental, o que obriga a família real a fugir para o Brasil face à ameaça da invasão francesa, em 1807; Pintura retratando o Rio de Janeiro no século XVIII, durante o qual a sede da monarquia portuguesa passou para território brasileiro (1807-1821), logo que D. João VI foi feito rei de Portugal e do Reino Unido do Brasil, em 1818, dois anos após a morte de sua mãe D. Maria I; Gravuras ilustrativas da Revolução Liberal do Porto, em 24 de Agosto de 1820.