Caso de Fernanda Salvador, doente com Leucodistrofia, fotografias da sua infância e juventude, declarações de Rosa Salvador, mãe, sobre o início da doença, Fernanda na cama, Rosa a tratar da filha e na cozinha a preparar a refeição, imagens da varinha mágica a funcionar e do copo misturador, Rosa a dar de comer à filha através de uma sonda, plano próximo da seringa com a comida líquida. Declarações de Cristina Pinto, psicóloga, sobre a doença de Fernanda Salvador, intercaladas com declarações de Rosa Salvador, Rosa trata da filha com a ajuda de uma enfermeira que lhe coloca uma máscara de oxigénio, Maria José Gonçalves, enfermeira e Cristina Taveira, voluntária, falam do âmbito da sua atuação e papel. Debate em estúdio com a participação de Isabel Galriça Neto, médica e de Nélia Trindade, enfermeira, sobre os cuidados paliativos e seu âmbito de intervenção, nomeadamente nas doenças crónicas. Caso de Rafael Ovelheiro, criança com 13 anos que sofre de uma paralisia total motivada por uma meningite e que se encontra internado no serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, enfermeira lava e veste Rafael, imagens da cara da criança, com destaque para o ventilador que o ajuda a respirar, enfermeira dá de comer a Rafael através de uma sonda, declarações de Manuela Cortes, enfermeira sobre o caso do Rafael, Elsie Ramos, enfermeira chefe conversa com o menino, enfermeira segura no telemóvel para Rafael falar com a mãe, Margarida, fisioterapeuta faz tratamento fisiátrico, Rafael é transferido da cama para a cadeira elétrica, Rafael a andar na cadeira pelos corredores do Hospital e em frente de um computador. Fisioterapeuta faz tratamento de cinesiterapia respiratória a um bebé, declarações de Margarida Rocha, fisioterapeuta sobre o caso de Rafael, planos de Rafael junto do computador e a escrever um mail, cujos comandos são feitos a partir de comandos que faz com a bochecha, técnicos de saúde numa sala do Hospital, corredor do Hospital Garcia de Orta, declarações de Elsie Ramos, enfermeira-chefe e de Pedro Pires, pedopsiquiatra sobre Rafael, Rafael responde, com alguma dificuldade, às perguntas da jornalista, enfermeira dá o almoço ao menino por uma sonda, Rafael assiste às aulas, acompanhado por uma professora, através de uma sessão de videoconferência, declarações de Fátima Andrade, professora sobre as disciplinas favoritas do menino. Declarações de Herculina Ovelheiro, mãe de Rafael, sobre a doença do filho, Herculina junto do filho, Rafael na cadeira de rodas a andar no corredor do Hospital, declarações de Ana Jorge, diretora do serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta, sobre a necessidade de cuidados médicos permanentes, vista geral do quarto de Rafael. Debate em estúdio com a participação de Ana Jorge, diretora do Serviço de Pediatria do Hospital Garcia de Orta, sobre o quadro clínico e de integração do Rafael e de Isabel Galriça Neto, médica sobre a necessidade de prestação de cuidados paliativos e da existência de instituições que prestem estes cuidados continuados. Caso de Fernando Antunes, doente oncológico, já falecido, intercalado com declarações de Lucinda Marques, enfermeira e de Rosário Antunes, mulher de Fernando que recordam a doença, fotografias de Fernando a afinar pianos, Rosário a arranjar pianos, vista geral do atelier com pianos, declarações de Isabel Galriça Neto, médica, sobre os tipos de intervenção paliativa, Rosário a limpar pianos, Manuel Baeta, fisioterapeuta, recorda a criação de um suporte, um colete para sustentar o tronco de Fernando, intercalado com imagens de técnicos a fabricar um colete ortoprotésico em material esponjoso e com o depoimento de Henrique Paulos, técnico ortoprotésico, sobre as características do colete, Lucinda Marques refere o apoio psicológico dado à família de Fernando. Debate em estúdio com a participação de Telmo Baptista, psicólogo e professor da Faculdade de Psicologia, sobre a preparação dos profissionais de cuidados paliativos e o acompanhamento psicológico destes técnicos, Isabel Galriça Neto refere a necessidade de reforçar a intervenção de cuidados paliativos, a começar nos próprios Centros de Saúde e de apostar na criação de uma rede de apoio domiciliário.