Cooperativa 1º de Maio em Avis
Programa de Pitacas Antunes sobre alguns aspetos relacionados com a reforma agrária, a partir do caso concreto da Cooperativa 1º de Maio em Avis e as alterações nas condições de trabalho e salários praticados.
Resumo Analítico
Placa e vistas de Avis, exterior da Cooperativa 1º de Maio, Pitacas Antunes entrevista António Gaspar Ramos, da Cooperativa 1º de Maio, sobre a ocupação das instalações pela cooperativa e a sua criação e atividade de apoio junto dos pequenos e médios agricultores, alternado com interior da sede, destacando-se armazéns de arrumação e escritório, máquinas agrícolas e mulheres trabalham no campo. António Gaspar Ramos afirma, em resposta à acusação de que os agricultores alentejanos roubam as propriedades, é que os "trabalhadores não roubam, os trabalhadores tiram a terra aqueles que os roubaram para a trabalhar e não se pode considerar um roubo" e "a terra pertence a toda a coletividade, é de todos os trabalhadores do concelho", a divisão dos lucros pelos trabalhadores. Vista panorâmica da propriedade da Herdade do Paínho, onde Pitacas Antunes entrevista António Gaspar Ramos e o responsável pela Comissão de Trabalhadores sobre aspetos relacionados com a referida terra, o envolvimento do Instituto de Reorganização Agrária, as vantagens da reforma agrária, a criação de creche e infantário para os filhos dos trabalhadores e as condições de trabalho. Entrevista a trabalhadoras agrícolas de Valongo, durante a sua pausa de almoço no campo, sobre a melhoria das condições de trabalho desde que a cooperativa assumiu o controlo e as vantagens e benefícios de pertencerem à cooperativa, entrevista a trabalhadores agrícolas, durante a sua pausa, sobre a cooperativa e as condições de trabalho, alternado com mulher de top e calções trabalha no campo. Entrevista em francês a grupo de jovens da União-Geral da Juventude Holandesa, que estão a trabalhar na apanha do tomate, sobre os motivos da sua visita e presença em Avis, entrevista a trabalhadores agrícolas sobre as atuais condições de trabalho e os salários praticados. Trabalhadores mulheres e jovens holandeses, trabalham no campo, trabalhadora agrícola dirige mensagem às mulheres portugueses sobre a necessidade de aderir ao processo revolucionário, refere a felicidade e vontade no trabalho e o calor que se faz sentir, entrevista a grupo de trabalhadores sobre as vantagens do trabalho em cooperativa.