Marcelo Caetano refere a publicação no Diário da República da nova Lei Orgânica do Ultramar e dos estatutos político-administrativos de cada província, a filosofia da política ultramarina e a construção fraternal de uma sociedade multirracial em que os homens tenham os mesmos direitos. 07m10: Apela ao regresso à casa paterna dos africanos cultos, refere a importância de construir uma sociedade fraterna. 15m00: Caetano afirma "Angola, Moçambique, Guiné são províncias de Portugal. Os seus habitantes, pretos ou brancos, são portugueses. As perturbações da ordem interna, as violências que lá se produzam, as agressões por guerrilhas vindas do exterior têm que ser reprimidas e repelidas pelos portugueses. É um dever, é uma responsabilidade nossa" e comenta a hipótese de negociação e/ou entrega das Províncias Ultramarinas, dissertando sobre as consequências dessa eventual decisão. 26m18: Caetano disserta sobre as próximas eleições presidenciais de 1972 e exalta a figura do Almirante Américo Tomás, presidente da República.