Rui Patrício tece comentários sobre as negociações entre Portugal e a CEE, afirmando que "ao longo deste processo de informação reciproca, foi muito claramente manifestada a pretensão de Portugal vir a celebrar com a Comunidade um acordo que preveja uma ligação tão intima quanto possível entre ambas as partes. Por outro lado foi sempre acentuada a necessidade de ser tido em conta, a acentuada diferença de níveis de desenvolvimento económico entre as partes em presença e o desequilíbrio da balança comercial entre Portugal e a Comunidade Económica Europeia? e ?o país tem seguido com justificado interesse e natural expectativa a evolução deste assunto (?) ampla publicidade e completo esclarecimento tem sido dados ao país acerca de todas as diligências feitas". Rui Patrício salienta factos históricos que caracterizam as "atuais conversações de Portugal com o Mercado Comum" e enfatiza a posição de cooperação económica europeia demonstrada por Portugal bem como a sua postura pró liberação das trocas comerciais e relação com a CEE. Rui Patrício afirma "não pedimos, nem nos foi sugerido que pedíssemos, a aplicação de qualquer regime ou a integração em algum sistema que diminuísse a nossa liberdade na construção do futuro. O qual impacte será também europeu através da organização de todo o nosso espaço nacional pela forma mais adequada ao desenvolvimento equilibrado, harmónico e solidária das diferentes parcelas que o integram".