Manuel José Homem de Melo comenta a entrevista a Carlos Macedo, mandatário nacional de Basílio Horta, candidato do CDS à Presidência da República, e a candidatura de Basílio Horta; Manuel José Homem de Melo diz que este é um debate exclusivamente presidencial e que não deve ser extrapolado para outras áreas, como as eleições Legislativas; 25m51: Vasco Graça Moura diz que discorda de Carlos Macedo e de Homem de Melo pois não acha que a candidatura de Mário Soares, candidato do PS às eleições Presidenciais, seja uma candidatura exclusivamente socialista, comenta a caraterização que Mário Soares fez da sua própria candidatura, as declarações que Carlos Macedo proferiu sobre Cavaco Silva, Primeiro Ministro, num jornal semanal que entende reflectirem uma certa animosidade dentro do PSD, a colagem que é feita da campanha de Basílio Horta à elaborada pela AD, Aliança Democrática, noutras circunstâncias e as contradições que entende existirem na campanha de Basílio Horta que o afastam muito da AD; 30M41: Vasco Graça Moura explica porque é que, tendo em conta que é considerado uma figura política relativamente polémica e conservadora, apoia Mário Soares, candidato que aparenta reunir o consenso geral; 32m43: Manuel José Homem de Melo reclama o direito de participar no debate e apela à necessidade de descaracterizar as candidaturas recorrendo a exemplos como o do apoio monárquico a candidatos declaradamente republicanos, como Basílio Horta e relativiza a importância que as Eleições Legislativas possam ter neste contexto pois acha que as Eleições Presidenciais valem por si só, comenta a afirmação que Mário Soares fez de si próprio como um candidato laico, socialista e republicano, diz que esta é uma candidatura abrangente, consensual, que Mário Soares é uma referência da democracia portuguesa reconhecida internacionalmente e que o debate político tem vindo a personalizar-se em demasia; 36m25: Vasco Graça Moura diz que o tema da descolonização é importante mas que não é chamado para o contexto de uma Eleição Presidencial; Manuel Homem de Melo concorda e diz que o recurso à temática da descolonização visa apenas recuperar o que ele define como "papões" e que já não fazem sentido; Vasco Graça Moura explica porque é que a descolonização não é assunto para ser discutido em debate eleitoral; Manuel Homem de Melo compara o processo de descolonização levado a cabo por Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968, e a sua política do "orgulhosamente sós" a Saddam Hussein, Presidente do Iraque.