Casa de acolhimento para crianças abandonadas, crianças a brincarem; Joana, bebé abandonada, filha de uma mãe adolescente, a comer e a dormir; Conceição Gonzaga, psicóloga da casa de acolhimento, diz que Joana é uma criança marcada, pois ainda não estabeleceu laços afectivos com uma figura maternal, refere que não foi adotada porque não há casais que queiram adotar uma criança negra ou mestiça; Mariana, criança retirada aos pais pelo tribunal, a comer; Conceição Gonzaga refere que a Mariana precisa de estabelecer laços afectivos com uma família e que devia ser encaminhada para adoção, o que não é possível porque os seus pais a vão visitar; bebé a dormir. 07m56: Dulce Rocha comenta que os direitos das crianças abandonadas se devem conjugar com os direitos dos pais, que as visitas que os pais fazem às crianças podem ajudar a que ela regresse à família, refere as situações em que uma criança pode ser adotada e acrescenta que a criança tem o direito de ver a sua situação resolvida em pouco tempo. 13m41: João Seabra Diniz afirma que as crianças mais velhas são mais difíceis de adotar mas não são recusadas, sublinha que é importante ajudar a família biológica da criança, mas nem todas as famílias têm um mínimo de condições para a criança viver, acrescentando que os órfãos de sida são cada vez mais recorrentes e deve ser um problema a estudar. 19m43: Participações via telefone de Maria de Fátima, Isabel e Fernanda Fonseca. João Diniz diz que alguns casos de adoção se atrasam devido a preconceitos sociais e que nem todas as mulheres sabem ser mães ou têm possibilidades para tal. 28m57: Dulce Rocha afirma que os profissionais de saúde comunicam situações de crianças em risco e diz que as famílias de adoção são estudadas e são preparadas para receberem as crianças. 34m10: Grafismo com informações e contactos; apelo de Rosalina dos Anjos Monteiro acerca do seu pai.