Causas das cheias de Lisboa de 1967
Programa apresentado por Luís Filipe Costa sobre a construção desenfreada e a falta de planeamento urbanístico, o que, segundo o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, foram as principais causas para as cheias de 1967 em Lisboa.
Resumo Analítico
Lisboa, construção de prédios na Calçada de Carriche. António Manuel Francisco, habitante do Olival de Basto, referindo-se à construção desenfreada de prédios em zonas de hortas e às cheias de 1967. Vista geral de hortas, terrenos baldios e urbanização. Jornalista Luís Filipe Costa refere-se ao espaço citadino e ao meio ambiente. Imagens de Arquivo das cheias de 1967, na zona de Olival de Basto e na Póvoa de Santo Adrião. Paço do Lumiar, prédios em construção; Calçada de Carris; vista de Olival de Basto e Odivelas. 29m23: Entrevista a Gonçalo Ribeiro Telles, Arquiteto Paisagista e Subsecretário de Estado do Ambiente, que explica ,com recurso a um desenho, como o vale do Paço do Lumiar, que ocupava zonas agrícolas que foram destruídas e deram lugar a prédios e ruas, ficou sem um sistema adequado de se proteger contra as cheias e qual a solução urbanística para a Lezíria de Loures; intercalada com vista da zona do Olival de Basto cheia de lixo por todo o lado, com as fundações dos prédios à vista e rebanhos de ovelhas que atravessam a povoação. 41m23: Arquiteto Ribeiro Telles entrevista António Manuel Francisco, agricultor, sobre as hortas da Póvoa de Santo Adrião intercalada com a Ribeira de Loures, couves, mulheres a apanhar alfaces e homens a plantar couves. 44m20: jornalista Luís Filipe Costa refere-se à exploração do campo pela cidade e da cidade que invade o campo; intercalado com: saída de esgoto para a ribeira de Loures; lixo junto a prédios; plantação de alfaces; pintos e galinhas junto às hortas; mercado de legumes ao ar livre.