CAP e CGTP recusam Acordo Social
Lisboa, Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) recusa assinar Acordo Social e a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) impõe condições para aceitar o documento.
Resumo Analítico
Pedro Ferraz da Costa, Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), e Manuel Gamito, Presidente da Confederação do Comércio Português (CCP), entre outros dirigentes patronais; Rosado Fernandes e José Manuel Casqueiro, respetivamente Vice-Presidente e Presidente da CAP; Miguel Beleza, Ministro das Finanças, e Cavaco Silva, Primeiro-Ministro; José Pereira Lopes, Presidente da UGT, Carvalho da Silva, Secretário-Geral da CGTP, e José Silva Peneda, Ministro do Emprego e Segurança Social; Ferraz da Costa; Rosado Fernandes declara que a CAP não tem garantias de que a 2ª etapa de negociações para a integração da agricultura portuguesa na Comunidade Europeia termine com vantagens para os agricultores nacionais; Cavaco afirma que a Concertação social é fundamental para o desenvolvimento económico e social do país; Pereira Lopes, Torres Couto, Secretário-Geral da UGT, e Carvalho da Silva; Silva Peneda; jornalistas tomam notas; Torres Couto garante que o Acordo Social é bom e abre caminho a maior respeito pelos direitos dos trabalhadores; fotógrafos; Gamito declara que os comerciantes portugueses ficaram mais defendidos com a assinatura do Acordo; Ferraz da Costa acusa o Governo de não ter dado às empresas mais benefícios; imagens de arquivo de entrevista de Carvalho da Silva; Cavaco diz esperar que todas as confederações assinem o acordo.