Azulejaria Portuguesa IV

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Quarto e último episódio desta série documental dedicada ao tema da azulejaria portuguesa. Depois de nos primeiros três programas ter sido abordada a evolução estética e o papel decorativo do azulejo desde o século XV até ao presente, neste último episódio merecem destaque a conservação e a recuperação do património azulejar português, nomeadamente aquele que nesta área é desenvolvido pelo Museu do Azulejo.

  • Nome do Programa: Azulejaria Portuguesa IV
  • Nome da série: Azulejaria Portuguesa
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Rafael Salinas Calado
  • Temas: Artes e Cultura, Educação, História
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Produtor: Laudemiro Padilha Realizador: José Caria e Carlos Alberto Estêvão
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Interior de edifício com revestimento azulejar mudéjar e de motivos geométricos; pormenor de painel de azulejos figurativo contemporâneo; exemplares de azulejos de relevo; o conservador do Museu Nacional de Arte Antiga e director do Museu do Azulejo Rafael Salinas Calado conversa com o ceramista e pintor Querubim Lapa no seu atelier; Setúbal, Igreja do antigo Mosteiro de Jesus: fachada do templo em estilo tardo-gótico com decoração manuelina da autoria do arquitecto Diogo Boitaca, interior da igreja com colunas formadas por três toros enrolados a maneira das colunas salomónicas e abóbada estrelada em dois tramos na capela-mor com revestimento azulejar entre os colunelos de suporte da abóbada; vistas geral e de pormenor de painel de azulejos da autoria de Maria Keil na avenida Infante Santo; pormenores de painéis de azulejo hispano-mouriscos de aresta e corda-seca; painéis arte nova da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro; maquete de painel de Querubim Lapa para a embaixada de Portugal no Brasil; revestimento azulejar de escadaria do antigo Convento de São Bento com decoração em brutesco do século XVII em exposição no Museu do azulejo; corredor com painéis de tema geométrico-vegetalista no Convento da Madre de Deus; azulejos soltos e empilhados; azulejador corta e lima aresta de azulejo, colocação de argamassa e reintegração de conjunto azulejar por azulejador; com resumo em off dos três primeiros programas da série e a génese do quarto. 08m58: Rafael Salinas Calado entrevista o azulejador e representante de uma família de azulejadores José Lúcio Antunes sobre a tradição familiar de salvaguarda da azulejaria portuguesa, a experiência acumulada e as principais encomendas realizadas em Portugal e no estrangeiro ao longo de trinta anos, a falta de apoios estatais, o modo como é feito o arranque e recolocação dos azulejos, o trabalho de integração de painéis pré-existentes a novos espaços e as suas dificuldades, as dificuldades de mão-de-obra especializada, as diferenças entre o trabalho de assentamento de azulejos antigos e de artistas contemporâneos; Rafael Salinas Calado agradece a José Lúcio Antunes pelo trabalho realizado em prol da salvaguarda do património azulejar português; José Lúcio Antunes lamenta a falta de apoios estatais para o sector e a existência de trabalhos deficientemente realizados; intercalado com depósito de azulejos empilhados e encaixotados na oficina dos irmãos Antunes; colocação de argamassa com talocha; reconstituição de conjunto azulejar em brutesco de tema vegetalista. 15m39: Lisboa, Convento da Madre de Deus, Museu do Azulejo: salas de exposição; pilhas de azulejos encaixotados; reconstituição de painéis no chão e painéis nas paredes do claustro; o crítico de arte José Luis Porfírio conversa com Rafael Salinas Calado sobre o estado embrionário do Museu do Azulejo; as dificuldades causadas pela falta de espaço e pela ocupação de parte do complexo pelas instalações da Secção Maria Pia da Casa Pia de Lisboa; a impossibilidade de actualizar o projecto do museu da autoria de Santos Simões ou da indefinição do espaço disponível para as instalações museológicas; o acervo recolhido, a urgência de passar de um depósito de azulejos a um verdadeiro museu; as doações de artistas contemporâneos e a impossibilidade de as expor, o carácter vão de tentar divulgar o património do museu sem o poder expor convenientemente, o Museu do Azulejo como representação com função didáctica do enorme museu do azulejo que é Portugal, a impossibilidade de levar a cabo iniciativas de divulgação e estudo do património azulejar provocadas pela carência de espaço; salão com decoração barroca, tecto de caixotão com pintura e painéis de azulejo; intercalado com pilhas de azulejos e de fragmentos de azulejos, azulejos encaixotados; exemplares de azulejos desintegrados e descontextualizados expostos em parede; pilhas de azulejos nos claustros; fachada da secção Maria Pia e revestimento azulejar em várias zonas do seu interior; pilhas de azulejos nos claustros; painéis de azulejos contemporâneos da autoria dos artistas plásticos Lima de Freitas e Eduardo Nery, montagem de painel de azulejos contemporâneo na horizontal e demonstração das várias possibilidades combinatórias.

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