As Moradias do Capitão
No cenário da cidade do Funchal, José Hermano Saraiva recorda a figura de João Gonçalves Zarco, navegador português do século XV, e a sua descoberta da Ilha da Madeira, de que foi também o primeiro colonizador e administrador.
Resumo Analítico
02m35: Início com a apresentação da cidade do Funchal, objecto do programa; 02m52 / 04m34: Casario e paisagem da cidade do Funchal; 05m10 / 06m51: Estátua de João Gonçalves Zarco, em simultâneo, José Hermano Saraiva relata a História do descobridor e primeiro colonizador da ilha da Madeira; 06m20: Imagens do Atlântico com a ilha da Madeira e da sua costa como pano de fundo; 07m20: Paisagens da ilha e continuação da História de Gonçalves Zarco e sua mulher D. Constança que terão vindo povoar a ilha em 1432 ou 1433; 08m22: Câmara de Lobos, primeira das moradas do descobridor e cujo nome foi atribuído por este devido aos milhares de lobos marinhos que ali existiam; Mais se explica, o preciso local onde Gonçalves Zarco se instalou e à sua família; 11m29: Capela da Senhora da Conceição, erigida noutro dos locais onde residiu o descobridor da Madeira; É já nesta morada que aquele decidiu atribuir o nome de Funchal à cidade; O historiador explica a sua tese relativamente à atribuição deste nome; 14m45: Ruas do Funchal intriduzindo a passagem para a terceira morada do Capitão Zarco, num local onde D. Constança, sua mulher mandou erigir a Capela de Santa Catarina (nome atribuído a uma das filhas do casal), esta santa é a padroeira dos navegadores perdidos; 16m42: Estátua de Cristóvão Colombo existente num dos jardins do Funchal; 17m39: O último local onde residiu Gonçalves Zarco foi a Quinta das Cruzes, onde hoje está instalado o Museu da Quinta das Cruzes que tem expostas peças da colecção de César Gomes, legadas ao Estado; Dessas peças destaca-se um retábulo do século XV; 21m21: Convento de Santa Clara do século XV construído pelos filhos do descobridor; 24m00 / 26m14: Exterior e interior da Sé do Funchal, mandada construir pelo Papa, em 1514 em terrenos doados pelo então Duque de Beja, D. Manuel I que veio mais tarde a ser coroado rei; Esta construção deve-se à necessidade de erigir uma Sé para os novos mundos, assim a Sé do Funchal é a Sé do Mundo Novo; Destaca-se no seu interior o altar muito rico e que diz a História foi financiado por D. Manuel que doou ao povo também, terrenos para construir os demais edíficios públicos necessários ao governo da região.