As Crianças Maltratadas – Parte II
Segunda parte do programa apresentado pelos jornalistas Miguel Sousa Tavares e Margarida Marante, sobre maus tratos infantis, com o debate em estúdio entre Vítor Melícias, provedor da Santa Casa da Misericórdia, Maria José Lobo Fernandes, médica pediatra e fundadora do Núcleo de Apoio às Crianças Maltratadas do Hospital de Santa Maria, Luís Villas Boas, psicólogo e dirigente do Refúgio Aboim Ascensão, e Armando Leandro, diretor do Centro de Estudos Judiciários.
Resumo Analítico
Miguel Sousa Tavares apresenta os convidados em estúdio e Margarida Marante inicia o debate. 02h37m58: Armando Leandro elogia a reportagem apesar de questionar a exposição da identidade das crianças, defende a sensibilização de todos os técnicos para penalizar os agressores e proteger as crianças e ainda uma investigação policial mais eficaz. 02h41m28: Vítor Melícias apela à denúncia dos casos de maus tratos infantis. 02h43m55: Luís Villas Boas refere o perfil dos agressores que vivem, muitas vezes, em situações de angústia e ansiedade, enumerando vários casos de violência. 02h47m05: Maria Fernandes alerta para a grande dimensão do problema, considera que as estruturas de saúde têm de encarar a sua vertente psicossocial e destaca situações que conduziram à morte das crianças. 02h51m41: Armando Leandro defende a privacidade da família mas pretende que os vizinhos comuniquem as situações de violência ao Tribunal de Menores que deverá coordenar a sua ação com outras entidades. 02h54m36: Vítor Melícias admite o reforço da intervenção da Santa Casa e que é necessário bom senso na aplicação dos direitos humanos que não podem ser sempre considerados absolutos. 02h57m17: Margarida Marante denuncia um caso em que uma mãe deixou um filho morrer à fome e que não foi penalizada criminalmente porque o tribunal considerou a sua presença fundamental para os outros filhos. 02h58m36: Armando Leandro comenta a reserva dos juízes em decretarem a adoção das crianças, ação que deve ser efetuada em tempo útil e sem a condenação do público. 03h00m28: Maria Fernandes considera a adoção a medida extrema e que é preferível fazer terapia com os pais que, apesar de agressores, também podem ser vítimas do seu meio social. 03h02m17: Luís Villas Boas critica o desequilíbrio na distribuição e a falta de infraestruturas para minimizar o problema; 03h04m49: Armando Leandro e Vítor Melícias concordam que o problema existe em todas as classes sociais. 03h08m02: Maria Fernandes diz que as organizações de defesa das crianças vítimas de maus tratos devem ser institucionalizadas; Luís Villas Boas fala do serviço de emergência infantil. 03h09m25: Miguel Sousa Tavares finaliza o programa.