António Ramos Rosa – Estou Vivo e Escrevo Sol – Parte I

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Primeira parte do documentário biográfico sobre a vida e obra poética de António Ramos Rosa, incluindo entrevistas ao poeta e aos que o conheceram e com ele privaram, e ainda declamações de poemas da sua autoria.

  • Nome do Programa: António Ramos Rosa - Estou Vivo e Escrevo Sol
  • Nome da série: António Ramos Rosa - Estou Vivo e Escrevo Sol
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: António Ramos Rosa
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria: Diana Andringa
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Luís Lucas, ator, recita o poema "Estou Vivo e Escrevo Sol"; António Ramos Rosa fuma e lê em sua casa; Arnaldo Saraiva tece comentários sobre a contradição entre a personalidade de Ramos Rosa e a sua poesia. 04m06: Vistas de Faro; Ramos Rosa refere a pobreza da sua família e a residência no Convento de São Francisco, ilustrado com telhados algarvios, fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco em Faro e telhados e claustro do convento onde habitou; Ramos Rosa visita o convento. 07m44: Depoimentos de José Manuel Tengarrinha, político e historiador, e de Casimiro de Brito, escritor, sobre o antigo quarto de Ramos Rosa e a presença da luz na sua poesia, ilustrado com claustro e telhado do convento onde o poeta viveu; Luís Lucas declama o poema "Por uma fenda que abri" junto a fenda de rochedo. 09m24: Desenho de cidade da autoria de Ramos Rosa; depoimento de Duarte Infante, amigo do poeta, sobre a adaptação do poeta a Lisboa; Ramos Rosa recorda o tempo em que trabalhou num escritório lisboeta e o abandono do mesmo; Casimiro de Brito fala sobre o abandono da atividade profissional formal pelo poeta. 12m12: Leitura em off do poema "O funcionário cansado" ilustrada com Luís Lucas sentado à secretária e a olhar pela janela; autorretrato de Ramos Rosa; declarações do poeta sobre a tomada de conhecimento do fim da Segunda Guerra Mundial e a militância no Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD juvenil), ilustrado com Ramos Rosa a sentar-se à mesa de café. 16m31: Declarações de Ramos Rosa e de Duarte Infante sobre o encontro do MUD Juvenil no pinhal de Bela Mandil (em Olhão) ilustradas com processo aberto pela PSP e fotografias do encontro; José Manuel Tengarrinha refere a atividade política de Ramos Rosa; pormenor de processo aberto pela PIDE/DGS ao poeta; Ramos Rosa conversa com Duarte Infante em café. 19m53: Ramos Rosa fala sobre a forma como os elementos do MUD Juvenil eram tratados pelas autoridades; declarações de João Vargas, amigo de Ramos Rosa, sobre o ativismo político do poeta. 21m26: Depoimento de Lia Viegas, advogada e escritora, sobre a cultura e a inteligência de Ramos Rosa ilustrado com fotografia a p/b do poeta; declarações de José Manuel Tengarrinha sobre as discussões estéticas em torno da forma e do conteúdo dos poemas. 22m51: Pormenor de processo aberto pela PIDE/DGS a António Ramos Rosa; Lia Viegas fala sobre a marginalização do poeta durante o Estado Novo; declarações de Gastão Cruz sobre o ativismo político de Ramos Rosa; vista da Ria Formosa em Faro: embarcações e Cais da Porta Nova; Ramos Rosa fala sobre a revista "Árvore"; depoimentos de Albano Martins, José Bento e Egito Gonçalves, escritores e poetas, sobre os objetivos da revista e a sua proibição pela censura, ilustrado com desfolhar de páginas da revista. 26m33: Depoimentos de João Rui de Sousa e de José Bento, escritores e poetas, sobre a criação da revista "Cassiopeia"; Ramos Rosa conversa com Albano Martins; declamação do poema "Não posso adiar o amor para outro século" por Albano Martins; fotografia do poeta com Albano Martins. 28m14: Ramos Rosa comenta o poema "O boi da paciência" e o despertar para a poesia; leitura do poema "O boi da paciência" ilustrada com relógio de parede, Luís Lucas a escrever e pessoas a caminhar nas ruas.

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