Início da conversa com justificação do entrevistado à sua saída da cena política desencantado com o seu partido após chefiar a equipa das Finanças no Governo de António Guterres e o seu regresso para as eleições europeias como cabeça de lista; Reacções do entrevistado às opiniões, favorável e desfavorável de Mário Soares e Marcelo Rebelo de Sousa, respectivamente, à sua actual candidatura; Realce para alguns elogios, que tece ao Partido Socialista e à sua relação com o mesmo, preferindo ainda assim manter-se como independente por considerar mais abrangente do ponto de vista do eleitorado; Comentário à abstenção e as suas perspectivas para as eleições europeias de 13 de Junho de 2004 criticando a coligação do Partido Social Democrata - PSD, do qual já foi presidente e o Partido Popular - PP; Opinião sobre a sua colega de candidatura Ana Gomes e a sua irreverência, à qual o entrevistado prefere atribuir um estilo apaixonado de defender as causas, nas quais acredita; Comentários à composição da sua lista, com valorização das qualidades da mesma pela diversidade dos candidatos; O entrevistado apresenta as suas ideias sobre a Comissão Europeia e o papel do Parlamento Europeu, confrontado com algumas das posições que assumiu no passado sobre estes orgãos da União Europeia; Comentário à sua relutância na entrada da Turquia para a União Europeia; Crítica à política externa dos americanos, mormente na questão do Iraque, não obstante considerar importante a coligação com os Estados Unidos por questões históricas, estratégicas e financeiras; Destaque para a situação económica do país com críticas ao actual governo e comparações com a situação em 2001 e a presente com reflexos na credibilização de Portugal perante a Europa e o mundo; Comentário à necessidade de coordenação de políticas económicas em todos os Estados-membros, nomeadamente com o cumprimento do Pacto de Estabilidade que ele próprio assinou, enquanto ministro das Finanças; O programa termina com o entrevistado comentando vários assuntos de forma breve, a saber: - Despenalização do aborto; - liberalização dos despedimentos; - titularização dos créditos fiscais; - Euro 2004; - quotas para imigração.