António Costa pede desculpa pelo massacre de Wiriyamu
Moçambique, Maputo, António Costa, primeiro-ministro, evoca a memória das vítimas do massacre de Wiriyamu, do exército português contra a população civil em dezembro de 1972, e pede desculpa pelo "ato indesculpável que desonra a nossa história", durante a sua visita oficial realizada por ocasião da V Cimeira Luso-Moçambicana.
Resumo Analítico
António Costa cumprimenta, conversa e posa para fotografias com os representantes da comunidade portuguesa e discursa, referindo os portugueses que estão em Cabo Delgado (zona de elevado risco), apela ao apoio e combate contra o terrorismo e a possibilidade de ter "um consulado no telemóvel", à margem do jantar de despedida alternado com convívio social entre convidados (civis e militares) durante a inauguração da nova cantina da Escola Portuguesa em Moçambique; receção e jantar de gala, oferecido pelo Estado português em honra de Filipe Nyusi, presidente de Moçambique, no salão de honra do Hotel Polana onde António Costa pede desculpa durante discurso (ilustrado por fotografias) e abraça Filipe Nyusi no jantar; António Costa e Filipe Nyusi, acompanhados por comitivas, assistem a exibição de grupo de música e dança tradicional nas ruas de Maputo; assinatura de protocolo de cooperação destacando-se João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros; visita à Feira Comercial de Maputo.