Anthero: Poeta, Pensador, Panfletário
Documentário biográfico sobre o poeta açoriano Antero de Quental, baseado em depoimentos de especialistas na sua obra, e na reconstituição encenada de diversos episódios da sua vida pessoal.
Resumo Analítico
00:03:27: Início com a referência através de reconstituição cénica do suicídio do poeta Antero de Quental; 00:05:15: Diz-se poemas da autoria de Antero de Quental, de seguida inicia-se a descrição biográfica da vida e obra do poeta, nomeadamente o seu percurso desde a infância até à entrada na Faculdade de Direito de Coimbra, em 1858; 00:05:43: Fotografia dos pais do poeta, Fernando de Quental e Ana Guilhermina Damaia Quental e do Colégio do Pórtico, em Lisboa, frequentado pelo escritor; 00:06:03: Comentários de Machado Pires, professor de Filologia Românica e reitor da Universidade dos Açores, sobre a importância de Antero de Quental para a literatura do século XIX e continuação da descrição e análise da obra do poeta; 00:09:02: Pintura retratando-o, de seguida interpretação cénica de vários episódios da sua vida alternados com comentários de Fernando Catroga, filósofo, sobre a personalidade do poeta; 00:14:10: Máquina de impressão antiga, imprimindo "Odes Modernas", aquele que veio a ser o seu primeiro livro publicado, em 1865, enquanto se continua a descrição biográfica da sua vida, nomeadamente o facto de ter sido tipógrafo na Santa Casa da Misericórdia, profissão que exerceu em Paris, onde se vem a encontrar com Jules Michelet a quem lê alguns dos seus poemas; 00:18:44: Comentários de Joel Serrão, historiador, sobre as intervenções político-sociais de Antero de Quental, seguidos da referência à proibição das "Conferências do Casino" pelo rei de Portugal na altura; 00:02:00: Fotografias do poeta, enquanto se vão lendo textos da sua autoria; 00:03:25: Reconstituição cénica de episódios da vida do poeta, desde o aparecimento da doença até à partida para Lisboa; 00:08:42: Comentários de Dias Cordeiro, médico-psiquiatra à vida familiar, personalidade e carácter do poeta; Referência a alguns dos seus mais relevantes poemas, como "Mors Amor", "Na capela", "Homo" e "Tese e Antítese"; 00:12:56: Prédios de Lisboa na rua da Madalena, rua dos Douradores, rua dos Prazeres e Calçada de Sant"Ana, onde se destacam as placas que assinalam o nome da respectiva rua; 00:17:16: Comentários de Óscar Lopes, historiador, sobre os sonetos do poeta; De seguida, Casa da Pedra de Oliveira Martins, à qual Eça de Queiros denominou de "Covil Filosófico" e onde Antero de Quental passou largas temporadas da sua vida e aquele organizou os "Sonetos Completos"; 00:26:42: Referência à ida para Vila do Conde, em 1881 onde foi tomar conta da educação de duas meninas, orfãs de Germano Vieira de Meireles, seu amigo e leitura de textos da sua autoria; Fotografias das referidas crianças intercaladas com a continuação da descrição biográfica, como a referência aos seus dois últimos sonetos, "O que diz a morte" e "Com os mortos"; 00:28:48: O programa termina com imagens de arquivo da ilha de S. Miguel.