Francisco Sousa Tavares considera que as crises internas dos partidos da oposição têm origem na derrota nas eleições legislativas de 1987 e na aplicação incorrecta das respectivas doutrinas. Rogério Rodrigues afasta o cenário de crise no PS mas reconhece que o partido ainda não definiu a melhor maneira de se relacionar com Mário Soares, ex-Secretário-Geral do PS e actual Presidente da República. Sousa Tavares refere a possibilidade do PRD se extinguir por ter sido um "equívoco" desde o início, a dependência do futuro do CDS daquilo que acontecer no PSD, organização que tem problemas internos e que necessita de aprofundar a sua base ideológica. Rogério Rodrigues considera que o futuro do PRD está condicionado pelo seu relacionamento com Cavaco Silva, Primeiro-Ministro, e que o CDS não conseguirá sair da crise mesmo com a eventual entrada de Freitas do Amaral para a presidência do partido, o mesmo se passando com o PCP.