Alcides Sakala acredita que a tomada de Cuito Cuanavale pela UNITA é uma questão de tempo; Mawete João Baptista explica, com o auxílio do mapa, a importância estratégica do controlo de Cuito para o Governo angolano; Sakala diz que a UNITA está a utilizar tanques capturados ao inimigo, afirmação cuja veracidade é colocada em causa pelo embaixador; Sakala desmente a existência de operações militares conjuntas da UNITA com a África do Sul e mostra-se optimista pelos resultados obtidos; Mawete Baptista salienta a violação do território angolano por parte da África do Sul e a contradição das declarações dos seus representantes relativamente aos "bandidos" (UNITA). Alcides Sakala refere que a UNITA tem capacidade para prolongar a guerra durante décadas e que Portugal tem um papel importante no processo de paz que tem sido afectado pela "chantagem" do Governo angolano; Mawete Baptista desvaloriza o número de apoiantes da UNITA, organização à qual não reconhece a representação oficial em Portugal, e interpreta a futura deslocação de Jonas Savimbi, Presidente da UNITA, a Londres como um gesto adverso por parte do Governo britânico. Alcides Sakala salienta a existência de contactos com o Governo angolano a nível não oficial e o desejo de paz da população.