Alves Redol: Vida e Obra

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Documentário biográfico sobre Alves Redol, expoente maior do neo-realismo na literatura portuguesa. Inclui excertos da entrevista que Alves Redol concedeu em 1958 a Igrejas Caeiro, aos microfones do Rádio Clube Português para a rubrica “Perfil dum Artista”, e diversos depoimentos de especialistas na obra do escritor, além de familiares e amigos.

  • Nome do Programa: Alves Redol: Vida e Obra
  • Locais: Vila Franca de Xira, Lisboa, Nazaré, Freixial
  • Personalidades: Alves Redol, Carlos Porto, Rogério Paulo, Jorge Listopad, Garcez da Silva, José Cardoso Pires, Óscar Lopes, Luiz Francisco Rebello, Artur Semedo, Alexandre Pinheiro Torres, José Júlio, Mário Ventura Henriques, Fernando Lopes-Graça, Ilse Losa, Armando Baptista-Bastos, Alexandre Cabral, Alice Vieira
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Produtor: Luísa Crespo
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Plano de um texto de Alves Redol a ser batido à maquina de escrever. 04m04: Retrato fotográfico, a preto e branco, de Alves Redol. Vila Franca de Xira: vista da cidade, rua e prédio onde nasceu o escritor. Retrato, a carvão, de Alves Redol; fotografias, a preto e branco, do escritor e de familiares; plano de um ferreiro a forjar uma ferradura; mulheres vestidas de negro; romagem a um cemitério; plano de campas num cemitério. 06m46: Depoimento de Carlos Pinto, crítico de teatro, a propósito do romance “A Forja”, adaptado ao teatro; intercalado com plano da capa do livro “A Forja”. 07m30: Desenho para a cenografia da peça de teatro “A Forja”; fotografias, a preto e branco, de atores que contracenaram na peça “A Forja”. 07m49: Declarações de Rogério Paulo, ator e encenador, da primeira encenação da peça de teatro “A Forja”, baseada num romance de Alves Redol. 08m19: Recortes de jornal de anúncios e artigos sobre a peça de teatro “A Forja”; intercalados com um excerto da peça de teatro “A Forja”. 08m52: Depoimento de Jorge Listopad, encenador, elogiando o escritor Alves Redol e referindo que “A Forja” foi a primeira peça de que escapou à censura durante a Primavera Marcelista. 10m19: Ferreiro a forjar uma ferradura; encenação de momentos da vida de Alves Redol; vista de campos de cultivo e do rio Tejo junto de Vila Franca de Xira; recorte de jornal de uma crónica de Alves Redol publicada no jornal “O Diabo”; plano picado sobre a ponte de ferro de Vila Franca de Xira; margens do rio Tejo; fachada do Colégio Arriaga, na Rua da Junqueira, em Lisboa; retratos fotográficos, a preto e branco, de Alves Redol; fotografia da fachada de uma loja onde o escritor trabalhou antes de partir para Angola; plano do navio Niassa atracado no porto de Lisboa; fotografias de Alves Redol em Angola. 14m37: Garcez da Silva, escritor, referindo que a estadia de Alves Redol em Angola, foi o ponto de viragem ideológico na carreira literária do escritor; intercalado com encenação da personagem do escritor a escrever durante uma viagem de comboio. 15m39: Fotografias, a preto e branco, de Alves Redol com amigos; recorte de jornal da novela “Kangondo”, publicada no jornal “O Diabo”; imagens, a preto e branco, de cheias na região de Vila Franca de Xira; movimento de rua junto à casa onde nasceu o escritor Alves Redol; Fotografias, a preto e branco, de Alves Redol; manuscrito dactilografado intitulado “Arte”, apresentado numa palestra de Alves Redol no Grémio Artístico Vilafranquense, em 1936. 18m13: Depoimento de José Cardoso Pires, escritor, sobre a importância do movimento Neorrealista na literatura portuguesa. 19m06: retratos fotográficos de Alves Redol; intercalados com recortes de crónicas publicadas em vários jornais. 20m24: Depoimento de Maria da Conceição Trindade, empregada doméstica, sobre o estilo de vida do escritor enquanto alojado numa casa cedida por um empresário da região de Vila Franca de Xira. 21m03: Ceifeiras a trabalharem num campo de cultivo; plano da capa do livro “Gaibéus”, primeiro romance de Alves Redol. 22m12: Depoimento de Óscar Lopes, professor universitário, referindo que Alves Redol deve ser considerado como o escritor português pioneiro do Neorrealismo em Portugal; intercalado com imagens de camponesas e de ceifeiras a ceifar. 23m40: José Agostinho, capataz agrícola, lê excerto do romance “Gaibéus”, de Alves Redol, para várias camponesas idosas. 24m52: Planos de capas de livros da autoria de Alves Redol. Comunidade de avieiros, em Vila Franca de Xira; embarcação de pesca a navegar no rio Tejo. Declarações de Emília Guerra, afilhada de Alves Redol. Fotografias, a preto e branco, de comunidade de avieiros em Vila Franca de Xira; fotografia de familiares de Alves Redol; campino a cavalo; pescadores e varinas a comerem; campino a tocar o gado; mulheres a ceifarem; famílias de ciganos em carroças; caricatura do escritor Alves Redol; capa do romance “ A Fanga”; fotografia de António Redol, filho do escritor. 29m12: Testemunho de António Mota Redol, filho do escritor, sobre a vida e obra do seu pai; intercalado com imagens do manuscrito que deu origem à publicação do romance “A Fanga”. Vista do Estabelecimento Prisional de Caxias; imagens de arquivo, a preto e branco, do interior da Prisão de Caxias onde em 1944, esteve preso o escritor Alves Redol; exterior do grémio Vilafranquense. Depoimento de Saul de Oliveira, ex-preso político e amigo próximo de Alves Redol. Documentos dactilografados por Alves Redol, carimbados pela Direção dos Serviços de Censura. 33m44: Depoimento de Inocência Redol, irmã do escritor, referindo-se à participação do irmão como ator em várias peças de teatro. Imagens de Arquivo, a preto e branco, de espectadores numa sala de teatro (em off, depoimento de Alves Redol). Depoimento de José Rodrigues Júlio, referenciando uma peça de teatro escrita por Alves Redol. Plano geral de embarcações acostadas no porto de abrigo de Vila Franca Xira; fotografias, a preto e branco, da peça de teatro “Maria Emília”; capa da revista “Vértice”. 35m05: Depoimento de Luís Francisco Rebelo, dramaturgo e historiador, referindo a importância da estreia da peça “Maria Emília”, em 1946. 36m13: Fotografias, a preto e branco, de Alves Redol com amigos. Depoimento de Artur Semedo, ator e realizador, referindo a forma como Alves Redol construía os diálogos para as peças de teatro e para o cinema. 37m59: Vista da Nazaré. Depoimento de Abel Silva, conselheiro etnográfico para o filme “Nazaré”. Capa de livros: “ Horizonte cerrado”, ilustrado por Júlio Pomar; “ Os homens e as sombras” e “Vindima de sangue”. Vista do rio Douro e de vinhas em socalcos; capa do livro “Porto manso”; fotografias, a preto e branco, de Alves Redol junto de um grupo de homens transportadores de vinho em barcos rabelos; imagens de Arquivo do filme “Barco Rabelo”, realizado por Adriano Nazareth; homem, mulher e jovem a trabalharem numa vinha. 40m06: Depoimento de Alexandre Pinheiro Torres, escritor, referindo a trilogia do ciclo “Port Wine” em que Alves Redol denuncia a dependência económica de Portugal, em relação à bolsa de valores internacional na comercialização de vinhos. Capa do livro “ Horizonte cerrado”; fotografia, a preto e branco, de Alves Redol a ser agraciado pelo Professor Egas Moniz, com o prémio “Ricardo Malheiro”; retrato de Alves Redol. Continuação do depoimento de Inocência Redol, sobre as paixões de Alves Redol; intercalado com planos de rostos de mulheres. 43m16: Imagens de Arquivo, a preto e branco, da ocupação de Paris pelo exército alemão, durante a Segunda Guerra Mundial; desembarque na Normandia; e libertação de Paris. Capa do livro “A França da resistência à renascença”; fotografia de Alves Redol; capas dos romances de Alves Redol traduzidos em diversas línguas. Imagens de Arquivo, a preto e branco, de uma tourada. José Júlio, matador de touros e familiar de Alves Redol, relata a forma como transportou clandestinamente Alves Redol para Espanha, a fim de se proporcionar um encontro com o escritor Federico Garcia Lorca. Fotografias, a preto e branco, de Alves Redol; capa do romance “A Barca dos sete lemes”; imagens de arquivo, a preto e branco, da Guerra Civil de Espanha. 47m19: Depoimento de Mário Ventura, escritor sobre o romance “A Barca dos sete lemes”. Capa do livro “O Romanceiro Geral do Povo Português”. Depoimento de Fernando Lopes Graça, maestro e compositor, sobre a sua colaboração musical para a obra “O Romanceiro Geral do Povo Português”. Nazaré: vista da aldeia, mar, pontão, pescadores a desemaranharem redes de pesca, embarcações no porto de abrigo, descarga de peixe nas docas, pescador a coser rede de pesca. Fotografia de Alves Redol junto de um pescador da Nazaré. Depoimento de Diamantino Formiga Peixe, motorista de traineiras, relatando o dia em que Alves Redol participou numa pesca; intercalado com livro de apontamentos de Alves Redol. 50m28: Capa dos romances “Uma fenda na muralha” e “Cavalo espantado”; imagens de Arquivo do Holocausto. 50m50: Depoimento de Ilse Losa, escritora, aludindo a um momento da sua vida familiar. Fotografia de Alves Redol; capa do romance “Barranco de cegos”; vista de campos de cultivo, na região de Vila Franca de Xira; campino a tocar o gado. 51m34: Depoimento de Carlos Porto, crítico de teatro sobre a obra “Barranco de cegos”. Depoimento de Baptista Bastos, escritor e jornalista, qualificando o romance “Barranco de cegos”, como a grande obra de referência de Alves Redol. Fotografias, a preto e branco, de Alves Redol. 52m24: Depoimento de Alexandre Cabral, escritor, relatando a sua experiência profissional com Alves Redol. Vista da aldeia do Freixiel; retratos fotográficos do escritor; capa do romance “Constantino, guardador de vacas e de sonhos”. Depoimento de Constantino Ferreira, sobre o seu sentimento em relação a Alves Redol. Movimento de rua no Freixial. Depoimento de Vlademiro Morais, comerciante, referindo a vivência do escritor na Freixial. 54m 55: Capas dos livros “Histórias afluentes”, “O muro branco”, “Teatro II, o desatino morreu de repente”, “Gaibéus”, “Avieiros”, “Fanga”. Retratos fotográficos de Alves Redol. Depoimento de Alice Vieira, escritora, referindo que Alves Redol dedicou a ultima fase de vida literária à literatura infantil. 56m36: Fotografia, a preto e branco, do funeral de Alves Redol; campa de Alves Redol no cemitério de Vila Franca de Xira; plano próximo de uma máquina de escrever sobre uma mesa.

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