Fotografias a preto e branco de Álvaro Cunhal a 25 de Março de 1949, data em que é preso no Luso juntamente com Sofia Ferreira e Militão Ribeiro e levado pela PIDE para o Porto, por pertencerem à organização secreta denominada Partido Comunista Português. 10m41: Leitura da carta enviada a 20 de Março de 1949 ao Ministério da Justiça pelo advogado oficioso Mário Ferreira, sobre as condições em que os três se encontravam detidos. Fotografia a preto e branco de Militão Ribeiro, muito magro e debilitado, na prisão, onde acabaria por morrer em plena greve de fome por falta de assistência médica. 11m38: Fachada e interior do Estabelecimento Prisional de Lisboa intercalado com excerto da entrevista dada por Álvaro Cunhal ao programa "Carlos Cruz 4ª Feira", em Novembro de 1991 e por uma conferência de imprensa dada pelo próprio, onde o mesmo relata os oito anos que passou na cela número 30 do estabelecimento prisional de Lisboa. 13m49: Movimento de guardas prisionais e de detidos (presos) no interior do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Em off leitura da carta enviada por Álvaro Cunhal a Georgette Ferreira em Setembro de 1950. 15m24: Interior de cela (atual) do Estabelecimento Prisional de Lisboa e do posto de vigia dos guardas prisionais. 16m29: Exterior e interior da enfermaria do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Plano próximo de documentos sobre a detenção de Álvaro Cunhal. 18m12: Capas de livros escritos por Álvaro Cunhal com destaque para "Estrela de seis pontas", para a tradução de "Rei Lear" de William Shakespeare; "A Arte, o artista e a sociedade" e "5 Dias, 5 Noites". Depoimento de António Borges Coelho, ativista do Movimento de Unidade Democrática (MUD) juvenil e militante do PCP, Historiador sobre a critica que fez ao livro "5 Dias, 5 Noites". 19m27: Capa e interior do livro "Até amanhã, Camaradas" de Álvaro Cunhal. Depoimento de José Tengarrinha, amigo de Avelino Cunhal, pai de Álvaro Cunhal e de Luísa Irene Dias Amado, ativista do MUD e amiga da família de Cunhal, relatam aspetos particulares da vida familiar de Álvaro Cunhal. 22m11: Depoimento de Areosa Feio, Membro do PCP sobre os contactos que mantinha com Álvaro Cunhal enquanto este estava detido no Estabelecimento Prisional de Lisboa, através de cartas enviadas pelo mesmo pelo seu pai, Avelino Cunhal. 23m11: Exterior e interior do Forte de Peniche, intercalados com depoimentos de António Borges Coelho e de Francisco Martins Rodrigues, Membro do Comité Central do PCP em 60/63 que relatam a vida quotidiana de Álvaro Cunhal no Forte de Peniche para onde foi transferido em Junho de 1957. 29m48: Interior da cela onde esteve preso Álvaro Cunhal no Forte de Peniche e agora estão expostos desenhos feitos pelo próprio enquanto esteve detido. Em off leitura de carta escrita por Álvaro Cunhal a Abel Salazar.