Algarve, ainda uma Palavra
Programa sobre património que pretende estabelecer um guia de Portugal e nos conduziu, com Lagoa Henriques, através do Algarve e do seu património histórico e cultural. Como balanço desse percurso sobressai a descoberta da herança árabe na agricultura, nos jardins e pátios, na gestão da água e na língua, com 600 palavras deixadas em herança. Entre elas, o Azulejo com que é forrada a igreja de São Lourenço, em Almancil.
Resumo Analítico
Faro, Arco da Vila que marca a entrada da Vila Adentro; arco em ferradura no interior do arco da vila, testemunho da presença árabe; arco do repouso em Faro; torre-miradouro com um arco sobre a rua do Convento de São José em Lagoa; arco da travessa dos Algarves à Rua da Junqueira em Lisboa; casas degradadas, elétrico a passar; placa toponímica "Travessa dos Algarves"; placa toponímica "A Rua de A Verdade"; Lagoa Henriques refere a descoberta da herança árabe como uma das maiores revelações desta viagem pelo Algarve; ruínas do castelo de Paderne; relembra a comparação do poema árabe "Alcachofra" com um friso manuelino em Estômbar; pormenor friso Manuelino com alcachofras na porta principal da Igreja Matriz de Estômbar. 04m51: Lagoa Henriques lê um fragmento do poema árabe "Maçãs e peras"; Lagoa Henriques fala da herança árabe na agricultura, nos jardins, na cerâmica, nas muralhas e cisternas, ilustrado com imagens alusivas à mesma, enquanto em off vai dizendo palavras da língua portuguesa de origem árabe. 06m59: Loulé, exterior do Lagar da Matriz; homem a despejar azeitonas no tanque; azeitona a ser triturada; massa de azeitona a ser colocada sobre as capachas; capachas na prensa, azeite a escorrer; decantação do azeite; agricultor a cavar a terra com enxada, enquanto outro rega a terra. 08m29: Pomba; ramo de oliveira; Lagoa Henriques explica o significado da oliveira no mito da fundação de Atenas e fala da construção da paz a propósito da viagem pelas árvores do Algarve; amendoeiras em flor, em off Lagoa Henriques declama o poema de Ary dos Santos ?Tempo da lenda das amendoeiras?; homem a colher amêndoas pelo varejar; amêndoas a cair no chão; cestas carregadas de amêndoas; Antónia Pires, idosa, a fazer cesta; palmeira em forma de leque, a palmeira das vassouras; figos na figueira; mulheres a colocar figos secos nas cestas; apanha da alfarroba, mulheres curvadas sobre a terra e a apanhar alfarroba do chão depois do varejo. 12m01: Mulher curvada a apanhar amêijoa na Ria Formosa; apanha das uvas; cachos de uvas nas alcofas; rostos de jovens holandeses e alemães; jovens a pisar as uvas, em off Lagoa Henriques cita António Barahona da Fonseca; Lagoa Henriques a falar com o tio Diogo João Mimoso da Ponte, idoso da terra; família a trabalhar na terra; homem com charrua puxada por besta e mulher a colher legumes. 13m37: Lagoa Henriques refere as pessoas que conheceram ao longo do programa; homem com burro; Salvador, cesteiro de Odeleite; Antónia Pires, cesteira, a abrir a porta a Lagoa Henriques; mulher a andar de burro; Dionísio, albardeiro e outro artesão. 14m18: Lagoa Henriques fala dos problemas do património, da falta de qualidade da construção atual e da destruição do património popular e erudito; casa típica algarvia ao lado de casa de construção recente revestida com azulejos de casa de banho e portas de alumínio; casa antiga ser acrescentada em altura; prédios em construção; mosaicos romanos das ruínas do templo da vila do Milreu, padrões de azulejos árabes e portugueses. 16m06: Lagoa Henriques fala da problemática da nova construção; vista de povoação filmada do mar; ?Domus Mea Est? (A casa é minha) pintado na fachada de pequena casa junto a construção moderna; escadinha de El rei D. Dinis em Loulé; horta do Rei onde se fez a primeira experiência de plantação de cana do açúcar; paisagem rural do morgado da Quarteira; costa de Sagres; Lagoa Henriques pergunta se não seria de tentar uma plantação simbólica no que resta das hortas d?el rei; exterior da Igreja de São Lourenço de Almancil, um bom exemplo de conservação do património; interior da igreja forrada com azulejos do século XVIII; Lagoa Henriques chama a atenção para um painel da biografia de São Lourenço ilustrado com imagens do painel. 19m48: Fachada Centro Cultural de São Lourenço; pátio do centro cultural com obras de arte expostas entre elas uma estátua de Cutileiro; exemplos do estilo manuelino no Algarve; casa das figuras em Faro; fachada e pormenores do pórtico da igreja da Conceição de Tavira; quadro de Victor Vasarely; pintor francês; janela manuelina da Igreja da Misericórdia de Silves; fachada e interior da Sé de Silves, exemplo do cruzamento de estilos de diferentes épocas. 22m34: Tomaz Ribas, delegado do Ministério da Cultura na região sul, fala do desenvolvimento da atividade cultural do Algarve; fachada e pormenores do interior do teatro Lethes; pormenores das pinturas de José Porfírio; exterior do palácio do Alto, ou Palácio Fialho em Faro, construção do inicio do século, símbolo do poder económico do industrial das pescas e da conservas Júdice Fialho; sardinha a ser descarregada do barco com cestos; linha de montagem fábrica de conservas; traineira a largar rede no mar, rede a ser içada; sardinhas a saltar no porão do barco; tabuleiros de sardinhas na lota. 26m10: Lagoa Henriques fala da necessidade de harmonia entre a economia, a produção e a qualidade; formações rochosas ao longo da costa filmado do mar; pessoas na praia; praia da Rocha filmado do mar; pormenores da arquitetura tradicional algarvia; aldeamento turístico de Pedras d?el Rei, exemplo da transposição dos elementos da arquitetura tradicional para as construções turísticas; barco de pescadores a remos a tentar passar a rebentação; Perpétua da Conceição, a colocar o milho para moer na azenha de Monchique; fotografia de idosa e fotografia de menina que apareceram no genérico final da série.