Adoção Legal e Ilegal em Portugal – Parte II
Segunda parte do programa, apresentado pela jornalista Margarida Marante, de debate sobre adoção de crianças, com a participação de Octávio Cunha, pediatra e diretor de Neonatologia do Hospital de Santo António, Meneres Barbosa, diretor-geral do Serviço Tutelar de Menores, Luís Villas-Boas, diretor do Refúgio Aboim Ascensão e coordenador Nacional do Movimento Emergência Infantil, e Judite Martins Alves, técnica social na área das crianças em risco e membro da Associação suíça "Terre des Hommes".
Resumo Analítico
Meneres Barbosa diz não conhecer diretamente realidade apresentada na reportagem mas admite ter conhecimento; refere que adoção é culturalmente pouco aceite por portugueses. 02h34m34: Octávio Cunha confessa que viu reportagem com emoção e raiva; acrescenta que sempre que se lhe depararam problemas com Direitos das crianças procurou causas e solução. 02h40m04: Judite Martins Alves afirma que crianças portuguesas correm sérios riscos ao serem ilegalmente adotadas; adianta ser inadmissível a entrega de uma criança sem preparação quer do adotado quer do adotante. 02h45m15: Villas-Boas afirma que há tráfico de menores em todas as situações que não sigam a tramitação legal, mesmo que os candidatos a adoção sejam pessoas cheias de boa vontade. 02h49m01: Meneres Barbosa afirma que não há punição para venda de crianças; adianta que adoção tem de ser decretada por tribunal e, se isso não acontecer, não é uma adoção. 02h52m49: Octávio Cunha defende que não há crianças bem entregues, por melhor que sejam os casais, se não for por via legal; acrescenta que é importante que processo de adoção leve tempo até ser concluído e admite já ter tido outra opinião sobre este assunto. 02h56m33: Judite Martins Alves afirma que há magistrados que não respeitam o consentimento prévio das mães para a adoção. 03h02m11: Villas-Boas admite ter ouvido falar em adoções internacionais para fins ilegais.