Vitorino Nemésio faz considerações sobre a sociedade ocidental moderna que trata o velho como um elemento excedentário e fala dos asilos, onde muitas vezes se colocam as pessoas de idade por não haver condições familiares ou como depósito dos cidadãos que já não fazem parte do ciclo produtivo. Para Nemésio é fundamental que se criem estruturas capazes de evitar que as pessoas mais velhas sejam "asiladas", em camaratas pouco higiénicas, de regime hospitalar, de quem ninguém cuida ou se cuida muito mal. Faz algumas referências históricas e cita o caso da Inglaterra onde há um certo respeito pela velhice e dos pescadores e dos camponeses, onde os velhos ombreiam com os novos, tanto no trabalho, como no convívio social.