A Prostituição em Portugal – Parte II
Segunda parte da reportagem do jornalista Rui Araújo sobre a prostituição em Portugal, com destaque para a existência de bares e clubes de pornografia em Lisboa e a ação policial face às mulheres que se prostituem.
Resumo Analítico
Espetáculo e atuação de cantora de cabaret em boîte; entrevista a Dom António Marcelino, Bispo de Aveiro, sobre a existência de uma moral burguesa e classista que justifica prostituição e adianta que, na maior parte dos casos, a prostituição é resultado da miséria o que a torna um pecado social; bairro de barracas em Lisboa; anúncios de trabalho/emprego em jornal. 02m48: Exterior do "Clube das Relações Humanas" instalado na cave de edifício; empregado/técnico do clube explica que este estabelecimento é um clube de pornografia e não de prostituição; homem entra em cabine e coloca moeda; projeção de filme pornográfico; homens observam cartazes de filmes pornográficos. 05m02: Imagens noturnas de prostitutas e travestis na Avenida da Liberdade; Carlos Miguel, ex-frequentador de prostitutas, recorda situação e conta como se sentia sempre que tinha relações sexuais com prostitutas; imagens diurnas e noturnas de rua de prostituição no Intendente em Lisboa. 08m44: Imagens noturnas de policias revistam homens e fazem rusga no interior de bar; carrinha da polícia em movimento; prostitutas (de costas) contam situações que incluem o envolvimento da polícia, nomeadamente a realização de aborto clandestino e os polícias "maçaricos", alternado com interior de esquadra e celas vazias; imagens noturnas da chegada dos detidos na rusga às instalações do Governo Civil. 14m11: Exterior do Estabelecimento Prisional de Tires; guarda prisional abre porta de cela; corredor e interior de cela; Rosa e Maria José, detidas de 18 anos cujo rosto não é identificado, contam como começaram na prostituição. 18m03: Imagens noturnas de prostituta (idosa) empurra e grita com homem; prostituta refere várias aspetos relacionados com a sua atividade, afirma que "a gente não ganha para comer" e que, às vezes, sente fome e tem de pedir esmola.