A Marinha e o Ultramar – Parte I
Primeira parte do quinto episódio dedicado à importância da Marinha em Portugal e nas Colónias, destacando o contributo da força naval no transporte de matérias primas e riquezas delas provenientes com o consequente enriquecimento do país, e à intervenção dos militares portugueses nas colónias africanas durante e após a Guerra do Ultramar.
Resumo Analítico
Exterior da Torre de Belém ao entardecer, pôr do sol e mar. Imagem de navio antigo a velejar para ilustrar os primórdios da Marinha, relato breve do historial dos Descobrimentos. Imagens de arquivo RTP a preto e branco de uma ilha; vistas de São Jorge da Mina, entreposto comercial e capitania em 1486, muralhas e símbolo da capitania. Gravura de fortaleza, mapa desenhado com a província de Sofala, Moçambique, para ilustração das feitorias criadas em África pelos portugueses. Fotografias a preto e branco de minas rudimentares para extracção de ouro com o fim de financiar os descobrimentos marítimos, ouro. Mapa antigo da Índia; barcos típicos chineses (juncos); muro com portão de arcada encimado por estátua em pedra; barcos ancorados; mercado atual em África; ilustração de guerra para tomada de castelo, mapas antigos um deles do Brasil com pinturas de índios, gravura de sacrifício humano com desmembramento e canibalismo; imagens de arquivo de praia com cabanas e palmeiras, escravos africanos a carregar madeiras, relato da criação histórica das feitorias brasileiras, planos de corte de forte militar, gravuras de comércio marítimo e navegação de caravelas para ilustração do facto da armada portuguesa ter sido enviada para defesa das suas colónias brasileiras e das rotas marítimas ameaçadas pelos franceses (1516). 06m57: Retrato de Martim Afonso de Sousa, Capitão de Terra e Mar enviado para o Brasil por Dom João III, gravuras da sua chegada a terras brasileiras e de contacto com populações autóctones, mostra de mapa com o Brasil dividido em 15 capitanias cabendo cada uma a um fidalgo, imagens sobrepostas de fortalezas e canhões; vista de plantação de cana de açúcar com agricultores negros na sua apanha; gravuras de confrontos marítimos, relato da criação da Casa da Mina e Índia que superintendia nas atividades das frotas. Mapa de África e do Médio Oriente com as rotas marítimas assinaladas; pinturas de naus e caravelas; de ataques, embarcações a arder; gravura de época de Lisboa e do Tejo com muita navegação; mapa antigo com destaque para a fortaleza de Ormuz. Imagens de arquivo de nativos malaios a puxarem redes de pesca; gravura de forte sob ataque de frota naval. Exterior do Palácio da Independência, em Lisboa; pintura do Padre António Vieira, um dos responsáveis pela reorganização da Marinha; retrato a óleo de Dom João IV. Imagens de arquivo da Índia, idoso indiano num camelo, movimento de rua em Bombaim, dromedário puxa carroça, edifícios; vista panorâmica do Brasil, Rio de Janeiro, Corcovado; ilustrações de guerra no mar e tomada de fortaleza militar, relato dos combates entre portugueses e holandeses. Imagens a preto e branco de porão de nau com marinheiros a dispararem tiros de canhão, de forte e palmeiras no Recife. Retrato de Dom João V; gravuras de naus em combate; retratos de Dom Rodrigo de Sousa Coutinho e de Martinho de Melo e Castro, responsável pela reforma do sistema colonial português, quando exerceu as funções de Secretário de Estado da Marinha e do Ultramar. Mapas antigos pintados; retrato de oficial napoleónico; relato das invasões napoleónicas, retrato de Dom João VI, que devido às mesmas teve de retirar-se para o Brasil levando parte da Armada Portuguesa. Várias pinturas de navios alguns com destaque para bandeira portuguesa hasteada. Relato do enfraquecimento das esquadras navais portuguesas no Brasil e em África pelo regresso a Portugal devido às convulsões nacionais o que, mais tarde, se revelou catastrófico quando outras nações europeias colonizaram o continente africano. Imagens do navio-escola Sagres em alto mar; planos de corte e pormenores das réplicas em miniatura de corvetas mistas, destaque para as peças de artilharia. Relato sobre o Ministro Sá da Bandeira ter mandado construir corvetas mistas para reforçar o poder naval nacional nas colónias. 21m24: Padrões em pedra deixados em África para assinalar a presença portuguesa. Imagens de arquivo de canhoneiras, populares africanos nas margens do rio Zambeze, ponte; réplica em miniatura da canhoneira Limpopo, barcos com missões de fiscalização; fotografia a preto e branco de Carlos da Silva Nogueira, na altura tenente que comandava este barco que combateu a esquadra russa. Imagens de combate marítimo; retrato do Almirante russo Rozhestvenski, célebre pelo combate da Baía dos Tigres. Panorâmica de rochas escarpadas junto ao mar; relato histórico da criação da Casa da Mina, em Lagos séc. XV, para administração dos interesses ultramarinos. Vistas de Lisboa, fachada da Casa dos Bicos; retrato a óleo de Dom João III; ilustração de época de Lisboa; manuscrito oficial de criação do Conselho Ultramarino (em 1642 por Dom João IV). Retrato de Sá da Bandeira; relato sobre a extinção da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar que foi novamente instituída em 1835. Plano do Boletim do Conselho Ultramarino, Legislação Antiga; sucessão de retratos de ilustres oficiais da Armada que comandaram estas duas instituições do Estado, fotografia do Almirante Teixeira da Mota.