A Lei da Vida – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado pelo jornalista José Manuel Barata-Feyo, sobre o aborto clandestino em Portugal e a alteração da Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, uma reportagem da jornalista Manuela Martins.

  • Nome do Programa: A Lei da Vida
  • Nome da série: Enviado Especial
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: José Manuel Barata-Feyo, Manuela Martins
  • Temas: Saúde, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: José Manuel Barata-Feyo. Jornalista: Manuela Martins. Locução: Jorge Moreira. Produção e Realização: Olga Toscano.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Arminda conta que é seropositiva e que fez um aborto por isso mesmo; Moisés, marido de Arminda e motorista da Associação Sol, transporta crianças em carrinha; Manuel Pinheiro, pediatra no Hospital de Santa Maria, explica que só depois de a criança nascer se fica a saber se está ou não infetada com o vírus da Sida; João Silva, educador da "Sol", brinca com Angelina e diz que a menina é uma das crianças que negativou o vírus. 36m22: Armanda, ama da "Sol", conta que só quando a filha nasceu soube que era seropositiva; Cristina Guerreiro, médica na consulta de grávidas seropositivas da MAC, diz que o número de mulheres em risco de serem infetadas tende a aumentar; Filipe, de costas para a câmara, conta que ficou infetado aos 17 anos; Sónia, namorada de Filipe, diz que já estava grávida de 4 meses quando soube que estava infetada. 39m54: Abel Silva, obstetra da MAC, faz colheita de líquido amniótico e diz que o resultado da análise pode demorar 3 ou 4 semanas. 40m43: Glória Gaspar conta que, nesse dia, terá de dizer a uma mulher grávida de 18 semanas que o seu bebé tem Síndrome de Down. 42m33: Strecht Monteiro defende que gravidez deve poder ser interrompida após as 12 semanas previstas na lei se só depois desse prazo for detetada a malformação do feto. 43m06: Mãos de médico colocam feto em bancada; Glória Gaspar e Vítor Neto concordam que em caso de incompatibilidade com a vida nem sequer se trata de aborto; Malta diz que antes ou depois do nascimento, matar uma criança é sempre matar um ser humano; Marques da Silva afirma que um deficiente é um ser humano; mulheres em aula de preparação para o parto; Pereira justifica porque é que só concorda com o alargamento do prazo do aborto até à 22ª semana; bebé em incubadora com 23 semanas de vida; Marques Valido, pediatra da MAC, garante que não há diferença entre as 22 e as 24 semanas. 45m28: Cristina e António Teixeira, acompanhados pelos filhos, contam que lhes foi aconselhado um aborto com base num diagnóstico errado; Natália Rosa, mãe de dois deficientes, diz que a segunda gravidez foi aconselhada pelos médicos; jovens deficientes na Associação de Famílias para a Integração dos Deficientes (AFID); Natália resume objetivos da instituição; interior da Arco-Íris, instituição de acolhimento para mulheres seropositivas com filhos; jovens dançam. 50m10: Ex-toxicodependentes contam as suas experiências pessoais; Margarida Nunes Vicente, coordenadora da instituição, diz que muitas toxicodependentes negam a gravidez até ao limite; interior da sala com mães e seus filhos ao colo; crianças em bairro de lata na Charneca; crianças montadas em burro; declarações de Alice (mãe de 3 filhos) e Teresa (36 anos e mãe de 9 filhos), queixam-se da falta de água e de luz e garantem que nunca fizeram abortos. 56m36: José Manuel Barata Feyo entrevista em estúdio a jornalsita Manuela Martins, sobre a falta de informação e falta de acompanhamento que encontrou e as causas sociais.

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