A Honra – Parte I

00:25:26

Primeira parte do programa, apresentado por Rui Vasco Neto, sobre casos de ofensa à honra, entre eles a injúria, que chegaram aos tribunais portugueses, sendo exibidas reportagens sobre os mesmos e ouvidos ofensores, ofendidos e especialistas na matéria.

  • Nome do Programa: A HONRA
  • Nome da série: À LUZ DA LEI
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Rui Vasco Neto, Benjamim Pinto Bull, João Ramos Lopes, José Manuel Cunha, Maria Gonçalves, Abranches Martins, Eurico Dias Nogueira
  • Temas: Justiça, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria, apresentação, produção e realização: Rui Vasco Neto
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Rui Vasco Neto resume o tema do programa. 10h01m27: Loures, Pinto Bull, professor universitário, explica que está em tribunal por uma questão de honra e de justiça e não por vingança; populares à porta de tribunal; agentes da autoridade; populares entram em sala de audiências; juíza durante sessão de julgamento; Bull fala com jornalistas; populares circulam por ruas; vendedor ambulante; sem-abrigo em banco de jardim. 10h04m12: Minho, Goães, mulher caminha por rua desta aldeia; fachada de estabelecimento comercial; populares em rua; igreja; casas; agricultor poda vinhas; Alexandre Augusto, filho de mulher que se envolveu em discussão que envolveu expressões injuriosas e agressões físicas, conta a sua versão dos factos; entrada de sala de audiências; mulher desce escada exterior de casa; imagens do despacho de sentença proferida sobre este caso; Maria Fernanda, uma das envolvidas na rixa, afirma que não é seu costume insultar as outras pessoas; pastora caminha por estrada guiando ovelhas; travelling por estrada entre campos cultivados; rapaz; Alexandre diz que as populações do Minho usam frequentemente palavrões; João Ramos Lopes, juíz de Direito, concorda que nesta região do país os palavrões são mais utilizados e, por isso, têm menor carga ofensiva; popular diz que na sua região dizer palavrões é um hábito; José Manuel Cunha, juíz de Direito, afirma que independentemente da zona do país os palavrões são sempre injuriosos; D. Eurico Dias Nogueira, Arcebispo de Braga, diz que já se habituou ao «dialecto» minhoto mas garante que, no início, se sentia incomodado com a linguagem; cascata; campos cultivados; mulher fia linho; populares circulam em mota. 10h09m46: Barcelos, Barqueiros, monumento ao autarcismo do povo; cartazes de protesto contra exploração de caulino; populares em rua; vinha; agente da Guarda Nacional Republicana (GNR); trânsito; popular conduz tractor; idoso com bicicleta à guia; estrada e bomba de gasolina; igreja; Manuel conta como foi espancado pela GNR durante a «guerra do caulino»; Rosa, mulher de Manuel, recorda que nesse dia alguém lhe disse que tinham morto o marido e garante não se lembrar dos insultos que dirigiu à GNR; vista da vila; imagens da sentença do tribunal de comarca sobre este caso de injúrias; Maia Gonçalves, juíz conselheiro, afirma que se tivesse julgado este caso teria decido pela dispensa de pena em vez de absolver os réus; Lisboa, elementos da Polícia de Intervenção e populares junto a estação fluvial do Terreiro do Paço; Barqueiros, Rosa guia tractor. 10h13m59: Sanguedo, fachada da metalúrgica Tramel; homem fala ao telemóvel; operários metalurgicos; Hilário, sócio-gerente da empresa, diz que o empregado se despediu porque teve uma oferta melhor e não por se ter sentido ofendido pela sua linguagem; imagens da sentença; Hilário diz que usa expressões normais de qualquer patrão e garante que não trata mal os empregados; Ramos Lopes diz que em discussões acessas as injúrias são inevitáveis, o que não exclui ofensas à honra; Abranches Martins, juíz do Supremo Tribunal, defende que há que ter em conta a personalidade do arguido; Maia Gonçalves diz que o insulto está sempre carregado de intencionalidade; acórdão do Tribunal da Relação sobre este caso; Hilário diz que pagou indemnização porque «não estava para me chatear»; D. Eurico diz que a honra é a consideração que devemos ter pelos outros e por nós mesmos. 10h18m44: Jovens dançam em discoteca; Maia Gonçalves explica que classificar o cliente de um estabelecimento como indesejável retrata a recusa de o servir; Ramos Lopes defende que não se podem desculpar certas condutas só por estas serem costumeiras; D. Eurico afirma que, actualmente, há uma grande facilidade em difamar pessoas.

Termos e condições de utilização

Os conteúdos disponíveis estão protegidos por direitos de propriedade industrial e direitos de autor. É expressamente proibida a sua exploração, reprodução, distribuição, transformação, exibição pública, comunicação pública e quaisquer outras formas de exploração sem a autorização prévia da RTP. O acesso aos conteúdos tem como único propósito o visionamento privado e educacional sem fins comerciais. Para mais informações, entre em contato com o arquivo da RTP através do seguinte endereço de correio eletrónico: arquivo@rtp.pt .