A Ecologia – I Parte
Primeira parte do programa sobre a Ecologia, relações dos seres vivos com o ambiente, salientando a preservação dos ecossistemas e a perigosidade da intervenção humana.
Resumo Analítico
Vista da Serra da Arrábida da sua zona costeira; pinheiros e pormenor das pinhas; caflores silvestres; Baeta Neves, professor e engenheiro silvicultor, define Ecologia, explica e mostra num quadro as razões da localização das principais espécies de árvores que existem no país (carvalho e pinheiro, azinheira, sobreiro, alfarrobeira). 07m23: Baeta Neves explica e mostra num quadro a fauna e flora que constituem um pinhal e que contribuem para o seu equilíbrio (árvores, arbustos, plantas herbáceas, musgos, líquenes, animais herbívoros e carnívoros), define habitat e nicho, distingue florestas clímax de matas, refere que a intervenção humana tem consequências nefastas para o equilíbrio das florestas e menciona a importância da Ecologia e o cumprimento das suas regras com vista à harmonia do meio ambiente. 13m59: Baeta Neves fala das modalidades de Ecologia Aplicada, menciona o destaque dado a esta ciência nos cursos de Agronomia e Silvicultura, comenta a actualidade de teses e relatórios realizados no âmbito da Ecologia na segunda metade do século XIX e início do século XX, refere o possível aparecimento de uma cadeira com a designação de Ecologia, a "Carta Ecológica de Portugal" da Direcção Geral dos Serviços Agrícolas, a actividade do Sector de Protecção da Natureza da Direcção-Geral dos Serviços Florestais, a necessidade de se generalizar o ensino da Ecologia e diz que o equilíbrio da natureza depende de todos, ilustrado com vista de uma lezíria e campos de cultivo, "Carta Ecológica de Portugal" e mata. 19m35: Vista do interior de um pinhal; Pinto da Silva, engenheiro, refere as variáveis que o fitossociólogo deve analisar na sua investigação para conhecer e definir um agrupamento vegetal, enumera as tarefas deste profissional no decurso do seu trabalho de investigação no terreno e em laboratório, lê explicação de Jean Lubran, fitossociólogo belga que dedica a sua investigação à África Tropical, segundo o qual através do conhecimento de um agrupamento vegetal se pode avaliar com segurança o meio, diz que a investigação pode originar consequências nefastas e que as investigações devem respeitar o equilíbrio dos ecossistemas, ilustrado com terreno de plantas herbáceas: Pinto da Silva tira notas, retira espécie do solo para análise, coloca substância com conta-gotas na espécie; num laboratório, Pinto da Silva e técnica analisam amostra de planta herbácea a olho nu e ao microscópio, comparam-na com amostra colocada em folha, consultam um manual, guardam a amostra e retiram cartão de um arquivo, vêem agrupamento vegetal em livro com lupa.