A democracia é um valor universal ? – Parte I

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Primeira parte do debate moderado por Maria João Seixas com um painel de convidados composto por Maria de Fátima Bonifácio, historiadora, Fernando Rosas, historiador e político, e Vicente Jorge Silva, jornalista, sobre a democracia como sistema pautado por valores do humanismo ocidental que se acredita serem os que mais dignificam o homem mas cuja aplicabilidade prática é difícil de universalizar, a forma como povos sem tradições liberais não se fascinam pelas características que a democracia pode oferecer e nesse sentido quais as razões do falhanço da sua aplicação fora da Europa ocidental, Estados Unidos da América e Canadá num contexto de rápida evolução mundial.

  • Nome do Programa: A democracia é um valor universal?
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Maria de Fátima Bonifácio, Fernando Rosas, Vicente Jorge Silva
  • Temas: Artes e Cultura, História, Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Grafismo com frase de Karl Popper, filósofo, sobre a razão e o humanitarismo como pilares da democracia. Maria João Seixas introduz o tema do programa e apresenta os convidados. Intervenção de Fátima Bonifácio sobre a universalidade da democracia enquanto o único sistema que se opõe ao ditatorial, capacidade de transmissão dos valores do humanismo ocidental além fronteiras, criação da democracia e invenção do pensamento crítico individual e racional sem tabus na Grécia antiga, recusa do conceito da liberdade humana como instinto. Vicente Silva fala sobre o desejo natural de liberdade, distinção entre vida democrática e aspiração à democracia no que respeita à universalidade, casos de falta de liberdade na China e na União Soviética, informação e globalização como unificadoras da universalidade democrática, democracia como o melhor sistema entre os piores enquanto processo decisório, defesa da integridade humana, conceito do homem naturalmente livre que só aceita a subordinação quando confrontado com esquemas de dominação. Fernando Rosas discorre sobre a noção de democracia exportável, assunção das sociedades da expressão democrática na sua autodeterminação como na Zâmbia e da Namíbia, interesses e custos da intervenção dos países ocidentais no Iraque e na Somália, relatividade da consciência de liberdade.

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