A Cova da Beira
Uma visita à Cova da Beira, extensa região de terrenos férteis e muito povoados na Beira Baixa, limitada pelas Serras da Gardunha e da Estrela. O professor José Hermano Saraiva recorda alguns dos factos históricos e tradições mais importantes do passado da região, bem como o património mais significativo das suas povoações, com particular destaque para a cidade do Fundão.
Resumo Analítico
00:02:53: Aldeia do Alcaide no sopé da Serra da Gardunha; 00:03:05: Cidade da Covilhã no sopé da Serra da Estrela; Entre as duas serras situa-se a denominada Cova da Beira onde se destaca a cidade do Fundão (00:03:16), cuja História remonta a D. João V que lhe deu carta de foral, em 1747 separando-a do concelho da Covilhã, muito embora o concelho do Fundão tenha essa qualidade há muito mais tempo como atestam alguns documentos e monumentos da região; 00:04:43: Exterior do edifício dos Paços do Concelho do Fundão; 00:07:40: Frontarias exteriores de igrejas da Cova da Beira, nomeadamente a Igreja de S. Pedro da aldeia de Joanes que é uma das construções mais antigas do concelho do Fundão; 00:11:43: Casa de Diogo da Silva, ilustre figura de Cova da Beira que deu origem à história do Outeiro do Bispo que provém do século XV que relata a vida de Diogo da Silva, Juiz desembargador do Paço que perseguido pelos pesadelos das pessoas que havia sancionado com a morte resolveu converter-se aos Franciscanos, tornando-se mais tarde Bispo de Ceuta, Arcebispo de Braga e foi o primeiro Inquisidor-Geral em Portugal, em 1536; 00:12:14: Cidade do Fundão com uma vista num plano geral; 00:12:17: Exterior da sede do Jornal do Fundão onde, já no interior, José Hermano Saraiva fala da imprensa regional, em particular deste jornal, cujo director é ainda o seu fundador, António Paulouro (00:15:55); 00:16:19: Máquinas de impressão (off-set), onde é impresso o Jornal do Fundão; 00:16:40: Paisagens verdejantes da Cova da Beira; 00:18:02: Casario da vila de Silvares onde o historiador apresenta dois ex-emigrantes que fazem parte do Rancho Folclórico de Silvares que interpretam a música de romaria "Santa Luzia" (00:19:38); 00:18:39: Aldeia de Castelejo onde existe o santuário a Santa Luzia que deu origem à veneração desta santa por parte de todas as terras de Cova da Beira; De seguida, conta-se a lenda da ribeira de Alverca; 00:24:50: Ruínas do edifício onde existiu um seminário, o qual é citado por Virgílio Ferreira, que o frequentou, no seu livro "Manhã submersa"; O programa finaliza com a interpretação do Grupo de Bombos de Souto da Casa.