Paulo Valada, empresário e ex-presidente da Câmara Municipal do Porto, diz que Porto é uma cidade atlântica, o que faz com que tenha dois tipos de pessoas, os "tripeiros" e os portuenses; explica que os primeiros têm uma carga de gerações ligadas à cidade e os segundos são os que vivem ou trabalham no Porto. 02h32m11: Rui Veloso diz que deixou o Porto por motivos profissionais; sublinha que vai muitas vezes àquela cidade; considera que está de passagem por Lisboa. 02h34m12: Valente de Oliveira, ministro do Plano e do Ordenamento do Território, nega que haja "lobby" portuense no Governo; defende que o Porto, quando quer, faz-se ouvir bem junto do poder político. 02h38m02: Hipólito Raposo, escritor, diz que os lisboetas têm um certo complexo de inferioridade em relação ao Porto; refere aspetos da cidade invejados por lisboetas. 02h39m47: Paulo Valada afirma que deixou Câmara Municipal tendo atingido o seu principal objetivo de pôr portuenses a falarem uns com os outros; defende que o Porto foi sempre a cidade das revoluções enquanto Lisboa foi a cidade das revoltas. 02h44m46: Rui Veloso compara número de salas de cinema de Lisboa, cerca de 100, com o do Porto, 15. 02h45m08: Valente de Oliveira diz que tal facto tem a ver com as características das populações; lembra que a burguesia do vinho é, por natureza, fechada. 02h47m39: Rui Veloso garante que, hoje, portuenses têm orgulho na sua pronúncia e no modo como falam. 02h49m49: Hipólito Raposo diz que os portuenses talvez sejam um pouco mais fechados do que os lisboetas mas garante que há muitas pessoas de Lisboa que não se importavam de morar no Porto. 02h51m15: Paulo Valada reconhece que Porto não está ao abrigo de construção pós-modernistas que descaracterizou Lisboa mas sublinha que cidade tem de ser defendida pelos portuenses. 02h54m20: Valente de Oliveira defende que cidade tem de resolver os seus problemas fora dos seus limites geográficos. 02h59m11: Rui Veloso defende melhores transportes públicos para resolver problema de trânsito na cidade.