A Arte do Azulejo

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Programa apresentado por José Hermano Saraiva dedicado à antiga arte da azulejaria através de visita ao Museu Nacional do Azulejo e a antigas fábricas que mantêm a tradição.

  • Nome do Programa: A Arte do Azulejo
  • Nome da série: A Alma e a Gente VIII
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: José Hermano Saraiva
  • Temas: Artes e Cultura, História
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor: José Hermano Saraiva. Produtor: Diogo d’Almeida Costa. Realizador: Videofono.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

José Hermano Saraiva no Museu Nacional do Azulejo a explicar o historial deste edifício, o Mosteiro da Madre de Deus, mandado construir pela Rainha Dona Leonor em 1509; exterior, claustros. 04m35: Retábulo de Santa Auta, de 1517, único registo iconográfico do aspecto primitivo do Mosteiro, quadro que retrata a chegada das relíquias de Santa Auta ao convento trazidas por uma embaixada do imperador alemão, e foi com base no mesmo que se mandaram efectuar obras de restauro no século XIX; relato da lenda católica das 11 mil virgens, retrato do Imperador Maximiliano da Alemanha que mandou entregar as relíquias de Santa Auta, uma das virgens sacrificadas pelos hunos; plano próximo do cofre que contem estas relíquias; cópia do Santo Sudário; crucifixo, pinturas de arte sacra. 09m25: Azulejos em exposição; destaque para pequena peça de azulejaria com origem em Sevilha, 1503, encomendada pelo monarca português, Dom Manuel I, com a esfera armilar que representa o mundo inteiro, que faz parte da grande encomenda que o rei fez para o Palácio Real de Sintra, entre 1508 e 1509, às oficinas de Gonçalo Herrera ou Fernan Martinez Quijaro, ceramistas de Sevilha. 10m24: Exterior do Palácio Nacional de Sintra (Palácio da Vila), fonte coberta com azulejos representando a esfera armilar; 2 azulejos em exposição com as iniciais I e F, de Isabel e Fernando, os Reis Católicos de Espanha; bandeira nacional de Portugal que mantém o símbolo da esfera armilar do tempo dos Descobrimentos; gravura de Luís de Camões que nos Lusíadas também espelhou os ideais de grandeza da época; azulejos de corda seca (técnica que impede a migração das cores nos desenhos dos azulejos), mostra de vários azulejos que ostentam padrão mudejar (arte islâmica). 14m58: Interior do Palácio Nacional de Sintra com fontes e paredes revestidas a azulejaria; destaque para azulejo com brasão de Dom Jaime de Bragança; interior de igreja com cúpulas e paredes forradas a azulejos e altar barroco a talha dourada; painel com padrão chamado "Ponta de Diamante"; parede da antiga Igreja de Santo André, da Capela de Nossa Senhora da Vida, dizimada pelo terramoto, constituída por Retábulo de Nossa Senhora da Vida que representa o nascimento de Jesus (azulejo figurativo); escadarias com azulejos com cenas de caça; fotografia do Engenheiro Santos Simões, que recuperou esta antiga parede, que reabilita o prestígio artístico desta arte; painel de 1700 que representa a cidade de Lisboa, da Igreja Madre de Deus até ao Dafundo, pormenores do mesmo; exterior de prédio antigo revestido a azulejos; ruas de Lisboa que mostram a simetria exigida pelas reconstrução de Pombal após o terramoto; escadaria com azulejos, vários painéis, estação de metropolitano da Linha do Oriente com azulejos; interior da fábrica Viúva Lamego, mostruário, painéis, peças cerâmicas. 24m10: Exterior da Fábrica Santana, de 1741, interior com mostruários; destaque para serviço de loiça com brasão de armas de Dom João V; peças cerâmicas.

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