Os Fantasmas de Queluz

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O professor José Hermano Saraiva dedica inteiramente este programa ao Palácio de Queluz. Uma retrospectiva histórica sobre as suas origens, o seu estilo arquitectónico, e as diversas actividades culturais que hoje decorrem no seu espaço.

  • Nome do Programa: Os Fantasmas de Queluz
  • Nome da série: Horizontes da Memória VIII
  • Locais: Queluz
  • Temas: Artes e Cultura, História
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e apresentação: José Hermano Saraiva
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

02m27: Exterior do Palácio de Queluz. Período do final do antigo regime. O Palácio foi construído ao longo do tempo e as primeiras obras datam de 1746, durante todo o período pombalino, até 1790. No entanto a sua arquitectura não é característica do estilo pombalino. 04m46: Cartografia do Terreiro do Paço, obra emblemática do Marquês de Pombal. Quadro a óleo do Marquês. Vista de fonte em estilo rocócó e pormenores do Palácio. 05m55: Interior da Cozinha Velha do Palácio Real de Queluz, com destaque para a chaminé. Começou por ser uma casa de campo de fidalgos da família Corte Real. 06m35: Gravura de Cristóvão de Moura, de quem se dizia ter vendido Portugal aos castelhanos, e pequena biografia. 07m35: Quadro sobre a Restauração. Neste período as famílias afectas aos castelhanos perdem todos os bens a favor do Estado. D. João IV cria o Infantado, toda a massa de bens confiscados, para sustentar o seu segundo filho. 08m49: Quadro de D. Afonso VI, primogénito do rei e quadro do seu segundo filho, D. Pedro. D. Pedro assume-se como regente e assume a Casa do Infantado. Entre esses bens estava o Casal de Queluz, uma enorme quinta que serve de génese ao Palácio de Queluz. Exteriores do Casal de Queluz. 10m44: Quadro do Rei D. José e de D. Maria I, sua filha. Gravura do Duque de Lafões, D. João Carlos, primo de D. Maria e neto de D. Pedro II. Episódio sobre a rivalidade entre o Marquês de Pombal e D. João Carlos, o que levou à sua expulsão do país em 1760. Casamento de D. Maria I com um tio, D. Pedro III. 13m20: Fonte de Neptuno, comprada em Londres, e estátua de Diana e o Endimião. Traseiras do Palácio, voltadas para os jardins. Interiores do Palácio, com destaque para o retrato a óleo de D. Maria I, da autoria do pintor Vieira Lusitano. Atravessa-se o período da "Viradeira", que marca a queda do poder do Marquês de Pombal. D. Maria I governou efectivamente de 1777 a 1792 sendo um dos períodos mais prósperos da história de Portugal. 15m56: Gravura antiga do Terreiro do Paço. Tendo a rainha enlouquecido, quem assume a sucessão é o seu filho, D. João VI. Quadros de D. João VI e de D. José. 18m16: Quadros retratando as invasões francesas e o exílio da família real para o Brasil. Quadro do rei D. João VI e de sua mulher, a rainha D. Carlota Joaquina. Pormenor dos tectos da Sala dos Embaixadores onde, em cada topo da sala, se encontram um par de tronos, uns com a coroa real e outros com símbolos mitológicos. Destaque para o mobiliário. Lenda sobre a alma penada de D. Carlota Joaquina que assombra os corredores do Palácio. 22m01: Quadro a óleo do filho mais velho de D. Carlota Joaquina, D. Miguel, que regressa a Portugal para fazer vigorar a monarquia absoluta. Responsabiliza-se a rainha por ter conduzido uma guerra fratricída que causou milhares de mortos em Portugal. Após a guerra, inicia-se o reinado de D. Maria II. Quadro de D. Pedro IV, imperador do Brasil. Quadro de D. Maria II e do seu 2º marido, D. Fernando. Panorâmica de Sintra. 23m54: Palácio da Pena inserido na paisagem natural. Fachada do Palácio. Os reis passam a frequentar o novo palácio e raramente frequentam o Palácio de Queluz. D. Manuel II, face ao seu abandono, faz uma doação do mesmo ao Estado, em 1908. Após ter servido de instalação a uma escola agrícola, a partir de 1930 surge a ideia da sua reconversão em hotel, o Hotel D. Carlota Joaquina, o que não foi aprovado. Fotografias de época do trabalho de restauro. Em 1934 o Palácio ardeu e sofreu nova reconstrução entre 1934 - 1940. Actualmente o palácio hospeda altas personalidades em visitas de Estado, é visitado por 200.000 pessoas por ano e é palco de actividades culturais, como concertos. Refira-se, como curiosidade, que o palácio possui o maior jardim de Portugal e nas suas cocheiras funciona uma escola de equitação com mostras de arte equestre.

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