Jornais de 1965 noticiam extinção da Sociedade Portuguesa de Escritores; fachada da antiga sede desta instituição; imagens de arquivo do interior deste edifício depois de ter sido assaltado pela Legião Portuguesa, que destruiu as instalações; vivo do jornalista Cândido de Azevedo sobre o livro «Luanda», romance premiado pela SPE, acontecimento que levou à extinção desta associação de escritores; Fernanda Botelho, escritora e membro do júri que atribuiu o prémio, admite nunca ter imaginado que o prémio viesse a causar tanta polémica; garante que votou segundo critérios literários e não políticos; diz que não esperava a reacção do Estado Novo à atribuição do prémio a Luandino Vieira; conta que todos os membros do júri foram interrogados pela polícia e que alguns ficaram presos.