1º Congresso Nacional do PS

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Reitoria da Universidade de Lisboa, Aula Magna, 1º Congresso Nacional do PS na legalidade organizado por Vítor Cunha Rego onde se define a política e a estratégia do partido até às eleições de Março/Abril de 1975 e se realizam as eleições partidárias para os órgãos do PS.

  • Nome do Programa: NOTICIÁRIO NACIONAL DE DEZEMBRO
  • Nome da série: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1974
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Mário Soares, Manuel Tito de Morais, Francisco Ramos da Costa, Henrique de Barros, Nuno Coutinho, Francisco Marcelo Curto, António Macedo, político
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Misto
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Discurso de abertura de António Macedo, presidente do PS, sobre as violências sofridas por Mário Soares como secretário da Ação Socialista Portuguesa (ASP) devido à defesa da descolonização, as homenagens prestadas aos socialistas portugueses na pessoa de Mário Soares, a visita a Portugal de estadistas e homens vultos do socialismo, a promoção de novos Estados da Guiné, Angola e Moçambique, as personalidades que se aliaram ao socialismo, os socialistas que morreram, os exilados Francisco Ramos da Costa e Manuel Tito de Morais, Mário Soares como embaixador do socialismo português nas nações estrangeiras, a resistência antifascista que possibilitou o 25 de Abril, a libertação conseguida pelo povo português aliado ao Movimento das Forças Armadas (MFA); plano do fotógrafo Eduardo Gageiro. António Macedo refere a viabilidade da realização de congressos políticos devido à Revolução dos Cravos, a criação da sociedade socialista, a sua solidariedade por Mário Soares, a vontade de pedir demissão do cargo de presidente do partido e o futuro do PS traçado pelo povo português e declara aberto o Congresso na Legalidade e grita "Viva o Partido Socialista"; símbolo do PS. Discurso de Henrique de Barros sobre as suas funções no partido, o combate entre os partidos pelos votos do eleitorado, o abandono do trabalho político individual em prol da integração no PS e a defesa da unidade dos partidos de Esquerda; símbolo do PS. Discurso de Mário Soares, secretário geral do PS, de apresentação do relatório "Socialismo, sim, ditadura, não!" e sobre o optimismo que sente, a democracia patente no partido, as eleições para a Comissão Nacional do PS, a Comissão Nacional de Conflitos e o Secretário Geral, as listas para a candidatura a Secretário-Geral, a inexistência de tendências ideológicas diferentes dentro do partido e a apresentação e aprovação do relatório inicial demonstra a união do partido. Mário Soares refere o risco do desemprego, a necessidade de criar novos postos de trabalho e de aumentar a produção, a exclusiva apresentação ao sufrágio dos partidos democráticos, a comparação de Portugal ao Terceiro Mundo e a política externa ligada aos interesses nacionais. Discurso de António Macedo sobre a discussão da Declaração de Princípios e o Programa do PS em Bruxelas e as adesões ao partido. Jornalista Nuno Coutinho entrevista Francisco Marcelo Curto, da Comissão Política do PS, sobre as propostas do partido para a política de trabalho. António Macedo refere a presença das representações da ASP e a discussão da sua integração no PS. Mário Soares refere o processo evolutivo do partido, o apoio do povo, os pontos principais do Programa do PS, a garantia de equilíbrio e liberdade transmitida pelo socialismo, a exclusão da reação, a promessa de vitória da democracia e socialismo nas eleições, a nova política internacional com orientação do Movimento das Forças Armadas (MFA) e a importância do bom censo nas decisões do partido. Mário Soares comenta a necessidade de meditação nas atuais estruturas políticas em Portugal, a revolução cultural após a ditadura e os seus mecanismos repressivos, a forma pacífica como decorre a transformação da sociedade portuguesa, a democracia através do diálogo e da pedagogia da tolerância e a posição arbitral do Presidente da República exercida com descrição e eficácia. Mário Soares lê telegrama dirigido ao Presidente da República e refere a importância do MFA; presentes aplaudem e gritam "MFA" e "Socialismo"; Mário Soares refere o papel do Governo Provisório e da Coligação Tripartidária, a influência da reação na política portuguesa, o esquerdismo irresponsável e o esforço para a isenção e liberdade dos meios de informação. Mário Soares pede um minuto de silêncio pela memória de todos os camaradas de todos os partidos antifascistas que não viram a liberdade; militantes aplaudem e fazem minuto de silêncio.

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