Marcelo Caetano agradece e saúda os aplausos dos membros do governo e dos deputados no Salão Nobre; discurso de Alfredo Vaz Pinto, ministro de Estado Adjunto do Presidente do Conselho, que no final é abraçado por Marcelo Caetano. Discurso do General Venâncio Augusto Deslandes, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, sobre a atual situação que afeta as províncias ultramarinas e a importância de defender os territórios portugueses; excerto do discurso de Albino dos Reis, conselheiro e deputado da Assembleia Nacional, em que refere o apoio do povo português a Marcelo Caetano. Discurso de Marcelo Caetano sobre vários aspetos que afetam o funcionamento da sociedade portuguesa e a consciência do governo perante tais situações, os problemas da defesa nacional principalmente os relacionados com as províncias ultramarinas, a necessidade de defender os territórios ultramarinos como "imperativo da nação", defende a integridade do território e a paz das populações e refere as dificuldades inerentes ao cargo e às funções que executa. Marcelo Caetano tece comentários sobre a "democracia liberal" considerando-se ultrapassada, dirige várias críticas aos opositores do regime político português nomeadamente o comunista, socialista e monárquico, refere a "agitação estudantil" e outras possíveis agitações e fações, afirma que o governo apresenta-se confiado no bom senso português, alerta para o "perigo revolucionários" e para a necessidade de defender reformas, afirma que Portugal não faz a guerra nas províncias ultramarinas e que os "interesses da nação (?) dizem respeito apenas ao povo português. Só pelo seu bem estar a minha vontade se determinará", sendo aplaudido pelos ministros e convidados; Marcelo Caetano abandona o Salão Nobre, seguido pelos membros do governo.