11 de Setembro, um ano depois – Parte I

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Primeira parte do programa apresentado pela jornalista Judite de Sousa, sobre a passagem do primeiro aniversário do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 nos EUA, e da destruição das Torres Gémeas em Nova Iorque, com exibição de um documentário seguido de debate sobre o tema. Com as presenças de Ângelo Correia, Miguel Portas, Loureiro dos Santos, Carlos Fino, Diogo Freitas do Amaral, e a intervenção gravada de António Guterres, ex-primeiro-ministro.

  • Nome do Programa: 11 de Setembro, um ano depois
  • Nome da série: Grande Informação
  • Locais: Lisboa, Nova Iorque
  • Personalidades: Judite de Sousa, Duarte Lima, Fernando Nobre, Luís Represas, Inês Pedrosa, José Rodrigues dos Santos, Ângelo Correia, Miguel Portas, José Loureiro dos Santos, Carlos Fino, Diogo Freitas do Amaral
  • Temas: Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Judite de Sousa. Produção: Teresa Claro. Realização: Rui Romano Monteiro.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

21h48m07: Documentário 11 de SETEMBRO um ano depois. 21h49m08: Imagens de arquivo, embate do 2º avião contra as Torres Gémeas, Nova Iorque, E.U.A.. 21h49m22: Depoimentos de Olga Pereira e Fernando Nobre, médico, sobre a incredulidade sentida aquando do ataque contra as torres gémeas; rapaz, sobre a dificuldade em adormecer, devido a medo sentido na altura do atentado. 21h50m51: Depoimento de João Caldeira, comandante Bombeiros, sobre a ação das forças de segurança. 21h53m19: Depoimento de Duarte Lima, político, fazendo uma comparação entre o atentado contra as Torres Gémeas e o descrito no Apocalipse. 21h53m56: Depoimento de Fernando Nobre, sobre os poucos feridos resultantes da tragédia. 21h55m17: Depoimento de Abdellilah Suisse, professor árabe, recusando a ideia que associa a Cultura Árabe ao Terrorismo. 21h55m48: Depoimento de Duarte Lima, sobre problemas políticos e de consciência colocados pelo atentado. 21h56m42: Depoimento de Luís Represas, músico, sobre a necessidade de preservar e respeitar as Nações Unidas. 21h57m22: Depoimento de Inês Pedrosa, escritora, sobre a constituição de um exército europeu para defesa da Paz. Declarações intercaladas com as imagens do dia do atentado, dias seguintes, discurso de George W. Bush e dos funerais das vítimas; fotografias da tragédia. 21h59m04: Nova Iorque, Ground Zero, direto do jornalista José Rodrigues dos Santos, onde o Presidente George W. Bush preside a cerimónia de homenagem às vítimas do atentado contra as Torres Gémeas, na zona de impacto do mesmo. 22h00m31: Imagens com logotipo CNN sobre as cerimónias. 22h03m29: Início do debate com intervenção de Ângelo Correia: - Foi a 1ª vez em que foi tão óbvia uma expressão do radicalismo islâmico (apesar de já ter sido visível anteriormente), tornou-se visível uma ação de um grupo fundamentalista islâmico assumido como tal. - Foi a 1ª vez que a potência mais poderosa do mundo, foi atacada no epicentro dos seus poderes simbólicos (militar e económico), o que significou uma tentativa de humilhação por parte da Al Qaeda. - A Al Qaeda tentou iniciar o que considera ser "uma guerra civilizacional". - Os americanos aprenderam a necessidade de interdependência na Segurança com outros países do mundo. General Loureiro dos Santos: - O 11 de Setembro foi a confirmação de uma situação que se vinha acentuando desde o final da Guerra Fria, por um lado, uma super potência e por outro, uma periferia com pouco acesso aos recursos existentes. - O ataque deu consciência aos Estados Unidos de que eram vulneráveis, a partir do seu território. - O objetivo de medo generalizado foi atingido, tendo-se introduzido a noção de Segurança, com a contrapartida de perda de Liberdades. Miguel Portas: - O ataque teve que ver não só com o fenómeno do fundamentalismo muçulmano, mas também com a atual ordem do mundo. - Foram alteradas as regras do jogo militar (a superioridade militar e tecnológica dos Estados Unidos é tal que só criando outro tipo de guerras é possível atingir o adversário). - Considera que existe um Império com sede em Washington, assistindo-se a uma redução radical da cooperação internacional, desrespeito pela O.N.U., aumento excessivo do orçamento militar e militarização excessiva da vida política internacional. - Dever-se-á atacar as causas sociais e culturais que originam o Terrorismo no mundo. Carlos Fino: - Os americanos perderam o sentido da invulnerabilidade com que contavam anteriormente. 22h19m15: Intervenção gravada de António Guterres, sobre o 11 de Setembro e a problemática do terrorismo internacional, principais ideias: - Recorda do atentado uma sensação de horror absoluto "...um ato daqueles corresponde de facto ao Mal absoluto..."; - Considera que o terrorismo deve merecer de todas as "Pessoas de Bem" uma condenação absoluta e recusa a associação entre o Terrorismo e outros males que existem no Mundo; - Um mundo mais justo será um mundo mais seguro e menos violento. - Lamenta que, à semelhança do que sucedeu ao nível militar, não tenha havido uma grande coligação mundial de combate à pobreza e preservação do Ambiente (como se verificou à pouco tempo com as conclusões da Cimeira de Joanesburgo).

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