Fernando Ulrich afirma-se impressionado com o grande número de propriedades portuguesas vendidas a estrangeiros e refere que é um fenómeno novo em Portugal mas comum noutros países; 41m32: João Salgueiro comenta que a população portuguesa está a sentir uma maior internacionalização da economia do país, os grupos económicos portugueses são frágeis e devem ter condições para resistir às propostas de venda a empresários estrangeiros. 46m08: Belmiro de Azevedo, sublinha que o investimento nacional e estrangeiro é necessário, que não está contra o investimento estrangeiro apenas participou na privatização do Banco Totta e Açores (BTA) para ser coerente com a lei das privatizações do sistema financeiro; Fernando Ulrich salienta que o BPI nunca evocou o argumento patriótico para ganhar a maioria do BTA. 51m17: José Roquette fala da importância da coligação do Grupo Valores Ibéricos com o Banco Banesto para liderar o BTA, afirma que em Portugal existem poucos grupos económicos fortes e que o investimento estrangeiro deve ajudar a manter a identidade do nosso país. 58m34: João Salgueiro refere as estratégias das empresas internacionais e fala da necessidade de modernização. 01h00m21: Belmiro de Azevedo sublinha que os grupos económicos que se querem internacionalizar devem ter atividades no estrangeiro, explicando os seus benefícios, fala das mais-valias, expondo o exemplo da Sonae, e da importância de ter grupos económicos bem desenvolvidos para competir com o estrangeiro. 01h06m10: Fernando Ulrich responde que o investimento estrangeiro não é prejudicial para o país; José Roquette comenta que Portugal deve ser mais competitivo, defendendo que o Estado também se deve afirmar através de financiamentos governamentais; Fernando Ulrich manifesta-se a favor do investimento estrangeiro ao nível do património que mantém os traços arquitetónicos característicos de Portugal. 01h12m12: João Salgueiro salienta os apoios comunitários, diz que as taxas de juro em Portugal são altas devido à alta inflação, indica que a destruição de Lisboa não se deve ao investimento estrangeiro mas à alteração do património urbano e o aumento da densidade urbana e defende que se crie um dinamismo empresarial em Portugal. 01h17m16: Belmiro de Azevedo salienta que as rendas baixas possibilitam e atraem o investimento estrangeiro, salienta o carácter transitório das propriedades, refere que nem todos os sectores têm necessidade de recorrer ao investimento estrangeiro. 01h24m08: Fernando Ulrich elogia a estratégia de privatização e salienta a internacionalização das empresas; Margarida Marante conclui o programa.