A Imprensa em Portugal – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado pelo jornalista Miguel Sousa Tavares, dedicado a debater a situação da imprensa em Portugal. Intervenientes no debate: Carlos Barbosa, administrador do grupo "Presslivre", Francisco Sena Santos, jornalista de rádio, José Pedro Castanheira, jornalista do semanário "Expresso" e Moreira da Silva, vice-presidente do grupo Sonae.

  • Nome do Programa: A Imprensa em Portugal
  • Nome da série: A Hora da Verdade
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Miguel Sousa Tavares, Carlos Barbosa, Francisco Sena Santos, José Pedro Castanheira, Moreira da Silva
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Direção de Informação: José Eduardo Moniz e Adriano Cerqueira Edição: Miguel Sousa Tavares e Margarida Marante Produção: Feliciana Amaro Realização: Manuel Tomás
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Carlos Barbosa explica que "Correio da Manhã" veio ocupar uma faixa do mercado de jornais que estava vazia e, por isso, existe há 10 anos com sucesso; sublinha que mercado tem diminuído apesar de aparecimento de novos títulos. 02h24m55: Moreira da Silva afirma que grupo Sonae está convencido que investimento nos multimédia será excelente negócio; adianta que gerir uma empresa de Comunicação Social é o mesmo que gerir empresa de qualquer outro sector. 02h28m04: Sena Santos diz que, neste momento, não há jornalistas suficientes para tantos órgãos de Informação; sublinha necessidade de formação de novos profissionais. 02h30m02: José Pedro Castanheira afirma que só alguns jornalistas são bem remunerados; em sua opinião a situação é transitória e consequência de entrada de grupos financeiros na área da Comunicação Social e defende que super abundância de títulos não se manterá por muito mais tempo. 02h33m47: Barbosa afirma que durante anos a maior parte das empresas viviam com dificuldades e não podiam pagar grandes salários aos jornalistas; diz que há estagiários em vários jornais que se têm revelado excelentes jornalistas. 02h38m53: Sena Santos diz que investigação jornalística é território em aberto onde ainda há muito a fazer; defende que gestores têm falta de audácia. 02h41m33: Castanheira dá como exemplo a Cimeira do Zaire (onde foi celebrada paz entre MPLA e UNITA), onde raros Órgãos de Comunicação Social portugueses estavam presentes. 02h43m37: Moreira da Silva diz que conceção do «Público» (jornal do grupo Sonae que surgirá nas bancas dentro de 6 meses) é muito diferente da dos outros jornais portugueses e não há envolvimento direto de acionistas na administração do jornal. 02h48m00: Castanheira afirma que o que mais o preocupa é a diferenciação entre projetos empresariais e projetos jornalísticos; adianta que grande êxito dos jornais semanais se deve ao facto de terem a quase exclusividade do jornalismo de investigação. 02h50m58: Sena Santos diz que "O Independente" e a TSF são fenómenos notáveis porque agitaram a informação conformista que existia. 02h52m40: Barbosa garante que o seu grupo nunca teve ambições políticas nem ligações a partidos; diz não estar contra aparecimento de novos jornais nem contra o grupo Sonae querer entrar na Comunicação Social, apesar de não lhe passar pela cabeça que o grupo Presslivre abra um supermercado. 0 2h57m12: Moreira da Silva diz que se tem assistido a aventuras perigosas e garante que grupo Sonae não entra em aventuras, sublinhando que o «Público» é um negócio para ganhar dinheiro.

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