Tomada de posse de Rocha Vieira como Governador de Macau
Lisboa, cerimónia de tomada de posse de Rocha Vieira como Governador de Macau.
Resumo Analítico
Ambiente antes do início da cerimónia, com a presença de António de Spínola, ex-Presidente da República. 06m00: Chegada de Carlos Melancia, ex-governador de Macau; Melancia a falar com Spínola e Murteira Nabo, Encarregado do Governo do Território de Macau; Fernando Nogueira, Ministro da Defesa Nacional, e Dias Loureiro, Ministro dos Assuntos Parlamentares; Roberto Carneiro, Ministro da Educação. 10m00: Chegada de Mário Soares, Presidente da República, Cavaco Silva, Primeiro-Ministro e Vítor Crespo, Presidente da Assembleia da República; Rocha Vieira jura e assina livro de tomada de posse; José Vicente de Bragança, Secretário-Geral da Presidência da República, lê auto de tomada de posse; Mário Soares e Rocha Vieira assinam livro de tomada de posse. 12m40: Discurso de Mário Soares sobre o contexto de tomada de posse num momento de transição para a China e a importância do magistério de Rocha Vieira para as condições de afirmação da autonomia e singularidade do território; rejeita a ideia de desmoronar do império para realçar a oportunidade histórica de uma nova era para o relacionamento com Macau e China; faz menção a Carlos Melancia, dirigindo-lhe palavra de reconhecimento pelo seu trabalho; agradece também a Murteira Nabo, que assegurou a administração do território após a demissão de Melancia. 25m12: Discurso de Rocha Vieira sobre os vectores e contexto da sua governação; saúda e menciona as dificuldades dos que o antecederam; menciona a importância da estruturação do território a nível económico e jurídico para a viabilidade da autonomia do território no contexto da China. 38m35: Rocha Vieira cumprimenta Soares, Vítor Crespo e Cavaco SIlva; cumprimentos dos presentes a Rocha Vieira, entre os quais Roberto Carneiro, Soares Carneiro, general, Fuzeta da Ponte, Almirante, Jorge Sampaio, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e Pedro Santana Lopes, Secretário de Estado da Cultura.