Vista em movimento do Terreiro do Paço (Praça do Comércio); barcos e embarcações de vários tamanhos atravessam o rio Tejo e atracados no Porto de Lisboa; complexo industrial e fabril em Xabregas; contentores e grua na Doca de Alcântara; bidões; transporte de mercadores entre barcos com recurso a guindaste e força dos trabalhadores; homem conduz empilhadora e trabalhadores de transporte de mercadorias realizam várias tarefas; automóveis estacionados no porto. 08m44: Barco "Manica Lisboa" atracado; Ruy Ferrão introduz o tema do programa, a partir da Doca de Lisboa, refere o facto deste ter demorado cerca de 4/5 anos a terminar e explica as razões da sua demora; reunião de estivadores na Sala do Conto, onde são anunciadas as tarefas e respetivos locais de trabalho (escalas). 12m15: Ruy Ferrão entrevista membro do Sindicato dos Estivadores, na Sala do Conto, sobre o nome e as fracas condições da sala onde se reúnem e a atividade do sindicato; estivadores na Sala do Conto; trabalhadores entregam cartões de identificação para serem contabilizados para determinado serviço; depoimento de recrutador/encarregado sobre os critérios de revisão e seleção de estivadores e suplentes para trabalho e a forma como gere o serviço nos porões; estivadores entregam cartões de identificação a recrutador/encarregado para serviço. 21m30: Entrevista a estivadores sobre os critérios e forma com o recrutamento de trabalhadores é efetuado pelos recrutadores/encarregados, considerando injusto o facto dos encarregados escolherem quem já conhecem e/ou simpatizam, os salários praticados na estiva (247 escudos já com descontos) e o trabalho à granel e queixam-se da sua situação a longo prazo; Ruy Ferrão destaca o facto da idade na profissão e entrevista estivadores mais velhos sobre a influência da idade na atividade, a reforma a que tem direito dependendo dos anos de trabalho e a importância no sindicato na resolução da sua situação. 27m27: Ruy Ferrão refere o problema do "homem da rua" e recolhe depoimentos dos estivadores sobre os principais problemas que afetam a profissão, nomeadamente a sindicalização (não são sindicalizados), o facto dos sindicatos lhes negarem o direito ao trabalho e consequentemente a falta de trabalho que afeta grande parte dos trabalhadores e critica a forma como a sala do conto é gerida uma vez que existem estivadores que fazem vários turnos seguidos e outros não têm essa oportunidade e afirma que "para o povo português não ser induzido em erro, para que vejam o trabalhador como ele é" agradece o trabalho da RTP. 30m55: Barco atracado no porto; vários tipos de mercadorias (cargas) no porto; trabalhadores empurram barris (com gin) que com recurso a guindaste são içados e colocados em barco de mercadorias; pessoal da estiva (estivadores) arrumam a carga nos porões; guincheiros manobram os guindastes no barco; portaló faz sinais ao guincheiro para que este guie da melhor forma o guindaste com as mercadorias até ao porão; estivadores desprendem as correntes do guindaste e arrumam as cargas no porão. 39m32: Barcos abandonam o Porto de Leixões; funcionárias administrativas trabalham na sede do Sindicato dos Estivadores (situada na Rua do Alecrim); Ruy Ferrão entrevista Daniel Rodrigues Gonçalves, Luís Martins e Manuel Jesus Alves Filipe, membros da comissão diretiva do Sindicato dos Estivadores e representantes dos trabalhadores, sobre os problemas que afetam os estivadores e as suas condições de trabalho.